De acordo com o Tribunal, os condenados vão pagar 462 mil kwanzas, cada, assim como uma taxa de justiça de 70 mil kwanzas pelos crimes de violação das normas marítimas e desobediência.

O director nacional adjunto de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, subcomissário Mateus Rodrigues informou que foram apreendidas 16 embarcações das 50 que foram encontradas a pescar junto à plataforma petrolífera, cujos demais proprietários se colocaram em fuga devido à presença dos efectivos da Polícia Nacional.

Por norma, explicou, os pescadores devem exercer as suas actividades, a 96 milhas da plataforma petrolífera, ao contrário do que foi verificado no local e, com o agravante de os condenados terem amarrado as embarcações com cordas, num dos tubos de transporte de combustível da plataforma.

Por seu turno, o director para Área de Produção da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Rui Afonso, afirmou que pescar junto a plataforma petrolífera, representa uma grave violação das normas marítimas e porque os pescadores, tinham nas embarcações de pequeno porte, geradores ligados e fogareiros acesos para confeccionarem alimentos, o que poderia ter causado um incêndio.