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Petro e Maquis disputam hoje o troféu da Supertaça

Betumeleano Ferrão

O Petro de Luanda e o FC Bravos do Maquis, disputam hoje, a partir das 16h00, no Estádio Nacional Tundavala, o troféu da Supertaça, prova que marca o arranque da temporada futebolística nacional.

31/08/2024  Última atualização 09H57
Tricolores e maquisardes ajustam contas esta tarde no Estádio Nacional Tundavala © Fotografia por: DR
O Campeão Nacional é favorito, mas tem de provar em campo, ao longo da partida. Os frutos maduros colhidos no estágio, com realce para o sonoro empate com o FC do Porto, vão motivar os atletas a contrariarem os intentos dos maquisardes na tentativa de iniciarem a época com vitória e redimirem-se do desaire na final da Taça de Angola   

O FC Bravos do Maquis está motivado com os resultados do "passeio" na primeira preliminar da Taça da Confederação. A equipa do Moxico vive num período de graça e quer de certeza manter a fase boa que atravessa.

O Petro de Luanda, neste momento, é como um melão fechado que ninguém consegue ver a qualidade interna, pois apenas hoje fará a primeira aparição oficial, visando a época que se avizinha.  Os tricolores querem abrir a temporada com os braços erguidos ao céu, para exibirem o primeiro troféu no novo ano futebolístico.

A pressão é das leais companheiras dos petrolíferos, por isso o estreante Ricardo Chéu tem de ser cauteloso como as serpentes e inocente como as pombas para não ser surpreendido no jogo que marca o seu baptismo na competição doméstica.

No duelo com os maquisardes está em disputa mais do que um mero troféu. Além de jogar bem precisa ganhar, não importa o recurso a utilizar e nem os expedientes legais a utilizar. Ou seja, no tempo regulamentar, prolongamento ou até mesmo a lotaria das grandes penalidades.

A era do (des)conhecido Alexandre Santos também começou com um pé em falso, mas depois da desconfiança provocada pela tempestade veio a bonança com a conquista de títulos e excelentes prestações na Liga dos Campeões, que colocaram o campeão angolano na elite dos oito melhores do continente.

A estreia na Supertaça não deixou boas recordações ao Bravos do Maquis. A equipa perdeu por 6-0 diante do Recreativo do Libolo. Os ventos que agora sopram, desde o Leste, mudaram o percurso competitivo da equipa do Moxico. Tanto é assim que está diante da possibilisade de conquistar o segundo troféu da sua história, depois de em 2015 vencer a Taça de Angola.

O lençol imaculado estendido desde a eliminatória com o Coastel United, nas Afrotaças, deu ao técnico Mário Calado uma amostra real da qualidade do renovado plantel, ainda mais porque o sonho africano foi prolongado sem a sua orientação, a partir do banco de suplentes.

Se com o treinador nas bancadas houve bons resultados, é normal que esta tarde o técnico ambicione mostrar as impressões digitais para dissipar dúvidas, num jogo em que pode comemorar o primeiro título da carreira.

Prestes a realizar o terceiro jogo, o FC Bravos do Maquis sabe que o seu andamento pode ser contrabalançado pela qualidade do Petro de Luanda. É ponto assente que os maquisardes vão precisar de muito mais do que ritmo competitivo para prolongar a onda de bons resultados, afinal cada adversário é um adversário, e cada competição tem a sua característica.

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