O embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola na Argentina, Azevedo Xavier Francisco, reuniu-se, quinta feira, em Buenos Aires, com a direcção do laboratório ELEA, encabeçada pelo seu CEO, Gustavo Pelizzari.
O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, assegurou, esta quinta-feira, em Luanda, que os constrangimentos logísticos do Censo Geral da População e Habitação 2024 "estão ultrapassados".
O Presidente da República, João Lourenço, foi constatar sexta-feira o andamento das obras do Programa de Melhoria das Vias de Luanda e Requalificação dos Bairros, que contempla, nesta primeira fase, cinco dos nove municípios da província e cujo nível de execução física é de 52 por cento.
No local, o Titular do Poder Executivo foi informado das acções em curso e os principais desafios, com destaque para as micro e macro-drenagens, o grande calcanhar de Aquiles na época das chuvas, pelo facto de Luanda contar com uma cobertura inferior a 15 por cento de infra-estruturas neste domínio.
O Programa de Melhoria das Vias de Luanda, que surge na sequência da autorização constante no Despacho Presidencial n.º 57/22, está avaliado em mais de 268 milhões de dólares, com vista à celebração de contratos de empreitadas de obras públicas para a melhoria da rede viária, com base no Plano Director-Geral de Luanda (PDGL).
Com uma execução financeira de 36 por cento, o Programa decorre em cinco dos nove municípios, nomeadamente Kilamba Kiaxi, Viana, Belas, Cazenga e Luanda.
Este último município tem intervenções concluídas e outras em fase de conclusão nos bairros da Terra Nova, São Paulo, Rangel, Maianga, Ingombota, Sambizanga e Morro Bento. Entre as ruas e avenidas intervencionadas, o destaque vai para a Lino Amezaga, Fundão, Amarante, Amílcar Cabral e do Laboratório de Engenharia de Angola.
O Programa visa conservar, reabilitar e construir infra-estruturas rodoviárias, de iluminação, abastecimento, drenagem e mobiliário urbano no casco da cidade e zonas peri-urbanas.
Neste momento, outras vias importantes encontram-se igualmente a ser executadas, como as ruas da Fabimor, Suave, Henrique Gago da Graça, 23 de Março, Tunga Ngó e 11 de Novembro, com conclusão prevista para 2025.
A execução das obras está a cargo do consórcio Omatapalo e Mota-Engil, sob a fiscalização da DAR Angola, e gerou mais de 700 postos de trabalho directos e dois mil indirectos.
O governador de Luanda, Manuel Homem, esclareceu que o programa tem como objectivo melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e valorizar os bairros, não apenas os antigos, mas todos.
O Programa de Requalificação, prosseguiu, prevê, também, dar atenção a outros bairros, como o Marçal, Kifica, Ramiros, Palanca, Dangereux, Mundial, Mulenvos, Estalagem e outros que no âmbito do levantamento dos trabalhos serão igualmente contemplados.
Problemas de macro-drenagem
O governador Manuel Homem disse que, do ponto de vista de macro-drenagem, Luanda tem uma cobertura de menos de 15 por cento das infra-estruturas nestes domínios.
"Luanda tem um grave problema de macro-drenagem, mas felizmente, com a aprovação dos programas do PIIM e o de Melhoria das Vias de Luanda, vamos dar uma melhor cobertura, com a construção de 72 quilómetros de macro-drenagem, no âmbito do Programa de Intervenção das Infra-estruturas”, adiantou.
Ao Presidente da República, Manuel Homem manifestou o desejo de "sonhar” com uma segunda fase deste programa”, tendo em conta o seu impacto imediato na qualidade de vida das populações.
No Bairro Popular, foram requalificadas as ruas Machado Saldanha, Stuart Carvalhais, Álvaro Canelas, Cidade de Beja, Carlos Coimbra, Olímpio Macueria, da Gabela, Teixeira de Sousa, Marecos, Candando e da Nazaré, correspondendo a 18 quilómetros.
Mota- Engil garante qualidade das infra-estruturas
Por seu turno, o director de Obras da Mota-Engil, Victor Borges, disse que em matéria de drenagem e o pavimento adoptado na reabilitação das ruas garante durabilidade das infra - estruturas construídas.
Sobre os trabalhos desenvolvidos, apontou a execução e a melhoria das vias de Luanda, e em alguns casos das ruas danificadas, assim como a drenagem que precisa de ser melhorada.
"Temos uma forte vertente na drenagem, ou seja, não basta fazermos estradas é necessário garantir que a drenagem ou as águas das chuvas possam ter um caminho e não danificar as estruturas”.
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