A secretária de Estado para a Cultura, Maria da Piedade de Jesus, afirmou, quarta-feira, em Luanda, que um dos grandes desafios dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é a criação de uma rede que permita melhorar todo o trabalho que está a ser desenvolvido localmente, visando à partilha de toda a história e memória comum guardada nos arquivos destes países.
A secretária de Estado para a Cultura, Maria da Piedade de Jesus, afirmou, ontem, em Luanda, que um dos grandes desafios dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é a criação de uma rede que permita melhorar todo o trabalho que está a ser desenvolvido localmente, visando à partilha de toda a história e memória comum guardada nos arquivos destes países.
A importância da criação de espaços de debate sobre a produção cinematográfica com conteúdos que enriquecem o mosaico cultural angolano, que criam conexões entre os criadores são os principais objectivos da segunda edição do “Networking Audiovisual”, a ser realizada em Dezembro do ano em curso.
Uma iniciativa do director da produtora "Rotina Mídia”, Fernando Filó, em colaboração com a Agência de Marketing "Kutecula”, Aylton PDF e Élison Bartolomeu, o evento tem como intuito reunir num único espaço profissionais consagrados, iniciantes e admiradores da arte audiovisual.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Fernando Filó explicou que a intenção é fomentar o sector e criar a troca de experiências entre a classe para fins profissionais, envolvendo uma estratégia de informações e recursos para criar conexões que podem ser mutuamente benéficas aos criadores e consumidores.
A iniciativa, sustentou, visa também o fomento do auto-emprego na juventude. O evento, realçou, vai proporcionar uma plataforma única para a troca de saber, estabelecimento de conexões e partilha de conhecimentos, fortalecendo assim a comunidade audiovisual angolana.
Destacando-se como um marco no sector audiovisual, o evento, que realizou a primeira edição no dia 2 do corrente mês, em Luanda, contou, igualmente, com a participação especial do "Mais Criativo Podcast”, que deslocou a sua estrutura para uma edição especial e a exposição de equipamentos de iluminação da Kiluz.
Esta iniciativa, sustentou, não só enriqueceu a actividade, mas também permitiu uma experiência imersiva e dinâmica para os criadores.
"O impacto deste evento no panorama audiovisual foi significativo, estabelecendo novos padrões de excelência e colaboração. A convergência de talentos e a sinergia gerada durante o encontro reflectem o compromisso contínuo com a inovação e o crescimento do sector, posicionando o país como um pólo emergente de criatividade e produção audiovisual”, destacou.
De acordo com Fernando Filó, o programa contempla para a segunda edição palestras e oficinas. "Penso que para dinamizar o sector precisamos de ter mais contacto com os profissionais e eventos do género acabam por nos conectar mais sobre as mesmas inquietações”.
O produtor referiu ainda que o mercado está a crescer, apesar dos poucos recursos humanos e financeiros colocados à disposição dos profissionais. "A juventude tem vontade de fazer as coisas acontecerem no país, mas é importante que as políticas do Executivo para o fomento das artes, sobretudo o audiovisual, se reflictam directamente na vida dos profissionais”. Disse que o país precisa de dar passos positivos na criação de novos factos culturais e artísticos.
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