Esta abertura foi negociada, recentemente, com a Plataforma "Angola Investor Market” e prevê que os projectos cadastrados nesse canal possam ser submetidos, directamente, para a apreciação e posterior desembolso do crédito em caso de aprovação.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração do DAGB – Angola Business Group, Arsénio Bumba, pretende-se que, no mínimo, 10 mil projectos de diferentes segmentos da economia possam ser registados e canalizados para financiamento dos dois bancos.

Para o efeito, vai-se lançar, formalmente, em Angola a Plataforma "Angola Investor Market” a 26 de Junho, para a partir de 1 de Julho se iniciar  o registo das entidades interessadas em candidatar-se aos diferentes pacotes de financiamentos já mobilizados.

Arsénio Bumba recordou que a Plataforma considera agrupar as empresas em três segmentos. Pequenas Empresas, aquelas que pagam quota anual de 300 dólares e se candidatam a financiamentos de 50 mil até um milhão de dólares; Médias Empresas, que têm uma quotização anual de membro fixada em 500 dólares e são candidatas a empréstimos até 10 milhões de dólares e, por fim, as Grandes Empresas, cuja quota é de 750 dólares anuais e podem se candidatar a créditos acima de 10 milhões de dólares.

Destacou que o financiamento do Afreximbank e BAD visa apoiar o fomento da produção nacional, crescimento económico, diversificação da economia, criação de emprego e a promoção do desenvolvimento sustentável do país. No processo, a DAGB conta com a parceria da Câmara de Comércio e Indústria de Angola.

Mais instituições financeiras

Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIAA), Vicente Soares, durante a conferência de imprensa, ontem, em Luanda, referiu que o objectivo principal da instituição é defender os interesses dos empresários nacionais junto do Executivo, da banca e de outros organismos, para que possam desenvolver as respectivas actividades de forma activa.

Vicente Soares defendeu que, para os empresários nacionais participarem  de forma activa no processo da diversificação económica do país, a Câmara de Comércio e Indústria de Angola vai continuar a manter contactos com várias instituições financeiras, para que os  projectos  tenham garantidos os apoios necessários.