Política

Quintino Moreira exalta iniciativa da Divisão Político-Administrativa

Joaquim Cabanje

Jornalista

O antigo presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), Quintino Moreira, congratulou-se, sexta-feia, em Luanda, com o Executivo e o Parlamento, por terem optado por uma nova Divisão Político-Administrativa do país, que alargou de 18 para 21 províncias.

24/08/2024  Última atualização 08H20
© Fotografia por: DR
Quintino Moreira, que falava ao Jornal de Angola, a propósito da entrega, no dia 15 de Agosto, de uma petição ao Tribunal Constitucional, no âmbito do credenciamento da Comissão Instaladora denominada "Pátria Unida (PU)”, referiu que não o repugna a existência de 21 províncias ou mais, na medida em que Angola é 10 vezes mais que a maioria dos países europeus.

No seu entender, há províncias como a do Uíge e Huíla que deveriam ser igualmente fraccionadas devido à vasta extensão.

 A divisão de províncias com dimensões vastas, disse, permitiria o desenvolvimento destas localidades, não obstante os custos financeiros adicionais envolvidos, que fariam com que houvesse mais governadores e respectivos adjuntos, e mais juízes, procuradores, comandantes policiais e administradores.

 No que toca à província de Luanda, igualmente repartida por duas, o responsável da Comissão Instaladora da "Pátria Unida” discorda da divisão feita pelas autoridades. Para Quintino Moreira, a fundamentação da divisão da província de Luanda não colhe, porque o Executivo alega que a divisão de Luanda baseia-se no facto da densidade populacional.

 "Luanda deveria ser uma província única, porque em termos de extensão ela não é muito grande, a sua grandeza é apenas populacional”, enfatizou, para acrescentar que deve haver outras razões que fizeram com que a província de Luanda fosse dividida em duas.

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