Reportagem

Quitexe tem vontade e recursos para garantir o progresso da região

Garrido Fragoso

Localizado a escassos 40 quilómetros da sede da província do Uíge, o município de Quitexe é dos mais promissores e empenhados na batalha para garantir o crescimento económico e social da região nortenha, dada as suas imensuráveis potencialidades, sobretudo, nos sectores da agricultura, turismo e mineiro.

05/08/2023  Última atualização 06H00
© Fotografia por: Santos Pedro| Edições Novembro

Com 10.872 quilómetros quadrados, Quitexe reclama por um hospital e mais centros de saúde, escolas, água, energia eléctrica e, sobretudo, de melhores estradas que garantam a ligação entre as três comunas (Vista Alegre, Aldeia Viçosa e Cambamba) às 75 aldeias, para facilitar a circulação e o escoamento dos produtos agrícolas para comercialização na região e noutras partes do país.

Para apoiar o crescimento sustentável da região, as autoridades do Quitexe sugerem que o fornecimento de energia eléctrica às localidades a partir da rede central seja concretizado o mais rápido possível, como forma de assegurar o funcionamento das futuras pequenas indústrias madeireiras e mineiras, que estão a ser projectadas.

Identificadas grandes quantidades de quartzo

Ao Jornal de Angola, a administradora do Quitexe, Dionísia António, informou que na comuna de Cambamba foram identificadas "grandes quantidades” de quartzo, salientando que a prospecção deste mineral está em fase mais avançada em relação a outros como o ferro, manganês e talco. 

"Quitexe é rico em minérios como ferro, manganês, talco e quartzo, estando em fase de prospecção mais avançada, estamos bastante ansiosos que este processo seja concluído, para passarmos à fase da exploração”, exteriorizou a administradora, indicando que estes minerais bem explorados vão ajudar no crescimento da economia do país, no geral e, em particular, da província e do município.

Dionísia António convidou, por isso, os investidores nacionais e estrangeiros a abraçarem as iniciativas com vista à instalação de pequenas fábricas para a produção de vidro, aço, mosaicos, madeira e outros, a partir das riquezas que existem em abundância no solo, subsolo e fauna da região.

Dionísia António considerou "primordial” a instalação da rede pública de energia eléctrica nas diferentes localidades do município. Manifestou alegria pelo facto de estarem já em curso estudos para determinar os locais onde deverão ser construídas as torres para o transporte de energia eléctrica ao município, a partir da rede geral.

Salientou que entre os 16 municípios do Uíge, Quitexe será dos primeiros a beneficiar da energia eléctrica da rede nacional. Isso, salientou, constitui  "caminho andado” para a abertura de vários negócios no município, livrando o mesmo dos "altos custos” despendidos na compra diária de gasóleo, para alimentar o grupo de "barulhentos" geradores, que alimentam de forma faseada as habitações da sede municipal.

Aos empresários lançou ainda o repto para construírem mais unidades hoteleiras no município, para acomodar, não só os transeuntes, mas também os  turistas e o pessoal ligado às empresas madeireiras, que desenvolvem actividades nas densas matas do Quitexe.

"Abriu, há dias, um sítio com alguns quartos na sede municipal", informou a administradora, que enalteceu o gesto, mas considerou insuficiente tendo em conta que o município é muito visitado, pelas belezas turísticas que exibe e por estar localizado à porta de entrada da sede da província(30 quilómetros).

Circulação difícil para as aldeias

Pelo facto das comunas da Vista Alegre e Aldeia Viçosa estarem localizadas ao longo da Estrada Nacional (EN)-100, que liga a cidade do Uíge a Luanda, a circulação entre elas decorre sem constrangimentos. Cambamba é a única comuna que não é atravessada pela EN-100. A via de acesso à sede comunal é terraplanada e a circulação é feita sem grandes constrangimentos.

Contudo, a maior dificuldade prende-se com as ligações entre as comunas e as dezenas de aldeias e bairros, para os quais os acessos ainda são "muito complicados”, devido à precariedade das estradas. Quanto ao combate às ravinas, a administradora municipal assegurou que a região não é muito afectada pelo fenómeno. Contou que há bem pouco tempo existiam duas, na Estrada Nacional 100, próximo da comuna da Vista Alegre, já intervencionadas por uma equipa do governo provincial.

PIIM permite construção de mais escolas

As obras enquadradas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no município de Quitexe, iniciaram em 2020, tendo a localidade sido contemplada com a construção de cinco escolas, sendo uma de 12 salas, na sede municipal, uma de sete salas, na comuna da Vista Alegre, e outras duas de sete cada, nas aldeias Viçosa e Quitoque. Na comuna de Cambamba foi concluída uma escola de seis salas, que até ao momento não foi apetrechada por falta de disponibilidade financeira.

A administradora do Quitexe lamentou o facto do município não ter sido contemplado, até ao momento, com o Programa Kwenda, que tem sido muito solicitado pelas comunidades. "Estamos a aguardar, ansiosos, que sejamos também contemplados com este programa, porque existem no município muitas famílias vulneráveis”, referiu Dionísia António, salientando que tais subsídios serviriam para melhorar as condições de vida das famílias espalhadas pelas diferentes localidades do município. 

Programa de combate à pobreza

Dionísia António também falou das acções no quadro do combate à pobreza. Informou que na aldeia de Katulo está a ser edificada uma escola, enquanto outra está a ser finalizada no mercado da comuna da Aldeia Viçosa.

Segundo a administradora, os atrasos financeiros não permitiram o cumprimento dos trâmites legais para a contratação de empresas e realização de concursos públicos para a construção de mais escolas, postos de saúde, sistemas de abastecimento de água potável, incluindo outros projectos no quadro do programa de Combate à Pobreza.

"Já auscultamos as comunidades sobre as principais preocupações e necessidades. Falta-nos apenas começar a agir”, afirmou.

 Empoderamento das mulheres

No capítulo do empoderamento das mulheres, a administradora anunciou ciclos de formação nas áreas de culinária, pastelaria, corte e costura para as jovens, sendo que no final serão fornecidos kits profissionais às formandas.

Dionísia António exibiu, na ocasião, mais de uma dezena de fornos a serem entregues a algumas jovens mulheres seleccionadas nas comunas, em algumas igrejas e organizações da sociedade civil, que concluírem com êxito os cursos de pastelaria e culinária, com a finalidade de criarem pequenos negócios nas comunidades.

Saúde e educação reclamam institutos politécnicos

O município de Quitexe "respira bem” em termos de assistência médica e medicamentosa, apesar de alguns constrangimentos, que a administradora municipal considera serem próprios da actual situação que o país vive.

O único centro de saúde da sede municipal, além de receber, diariamente, pacientes locais, atende também, com regularidade, doentes provenientes do município de Ambaca (Cuanza-Norte) e das localidades fronteiriças com a província do Bengo.

O pequeno centro, com capacidade de apenas nove camas, atende diariamente entre 60 e 75 pacientes, com malária, doenças respiratórias e diarreicas agudas no topo das principais enfermidades. Referiu que recentemente foram detectados alguns casos de sarampo, cuja situação está controlada com a recente campanha de vacinação realizada em algumas aldeias.

A administradora de Quitexe informou que a tripanossomíase na região está, também, controlada. Lembrou, a propósito, que uma equipa do Ministério da Saúde realizou, recentemente, algumas testagens, colocando armadilhas em algumas aldeias, mas não encontrou "número alarmante” de moscas do sono.

Ao todo seis médicos de clínica geral e 193 enfermeiros asseguram a assistência médica nos 15 postos e 4 centros de saúde espalhados pelo município.

 
PIIM 2 vai propiciar construção de hospital municipal

O município do Quitexe poderá ganhar um hospital municipal, tão logo se  inicie a execução das acções contidas no PIIM 2, para permitir um melhor atendimento aos pacientes e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde.

As autoridades municipais defendem, igualmente, no sector da Educação e da Saúde, a instalação de Institutos Politécnicos nos dois sectores (Educação e Saúde), para ajudar na formação de mais professores e técnicos de saúde.

No Quitexe existem 42 instituições escolares, sendo 35 primárias, dois liceus, três colégios e dois complexos escolares, assegurados por 538 docentes. Ainda assim, o município reclama por mais unidades, sobretudo ao nível da sede e das aldeias, sendo que algumas destas contam com apenas um professor, obrigado a dar aulas em três ou  mais disciplinas, ou seja, da iniciação até à terceira ou quarta classes.

A instalação de um centro técnico profissional também  facilitaria a aprendizagem dos jovens em diversas profissões, evitando que muitos deles abandonem o município para a sede provincial, à procura de melhores condições de ensino e aprendizagem, o que também tem estado na base do  despovoamento  da vila.

A  administradora informou que já inscreveu no plano de acções do PIIM 2  a construção, quer dos referidos institutos, quer do centro técnico-profissional.

 Energia eléctrica ininterrupta para os órgãos da administração

O município ainda não conta com energia eléctrica a partir da rede nacional. É abastecida por grupos geradores que consomem grandes quantidades de gasóleo. As residências na sede municipal são atendidas todos os dias, das 16 até às 6 horas da manhã do dia seguinte, mas a administração municipal, a loja dos Registos, os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), o Comando Municipal da Polícia Nacional e o centro de saúde contam com energia eléctrica ininterrupta, o que obriga o funcionamento dos geradores de forma intercalada.

A administração conta com um abastecimento mensal de 20 mil litros cedidos pelo governo provincial, quantidade que a administradora considera "insuficiente”, o que obriga muitas vezes à compra de mais combustível aos fornecedores privados, para garantir, também,  aos jovens carregar os telemóveis, navegar na internet, assistir noticiários e assistir programas de  televisão através DSTV e ZAP porque o município ainda não dispõe do sinal da TPA.

Pelo menos as ruas da sede municipal, num passado recente, eram totalmente iluminadas através de sistema de energia solar. Ainda é possível observar na sede municipal alguns postes com sistemas montados, mas incompletos porque, como contam alguns moradores, todo sistema solar foi vandalizado por indivíduos provenientes da RDC, que os transportaram para comercialização no país vizinho, com a conivência de cidadãos locais.

Em  termos de água potável, os habitantes da sede municipal são abastecidos durante quatro horas diárias. Das 6 às 8 horas e das 16 às 18 horas. Tudo porque o actual reservatório tem capacidade de apenas 150 mil litros. Por falta de manutenção regular, a maioria dos chafarizes deixaram de jorrar água, enquanto outros foram vandalizados.


Recuperação dos chafarizes

A administradora Dionísia António anunciou, entretanto, a recuperação  de  95 por cento dos  chafarizes  na sede municipal, mas alertou que as populações das comunas e aldeias continuam a consumir água bruta dos rios e pequenos lagos, porque as bombas dos sistemas para retirada do precioso líquido das cacimbas estão avariadas.

Segundo a administradora, alguns projectos para a construção de sistemas de distribuição de água já estão inscritos, quer nos  projectos do PIIM, quer do Programa de Combate à Pobreza. Dionísia António informou, entretanto, que o processo de recuperação dos chafarizes da sede municipal já iniciou, salientando que a intenção é estender o mesmo às comunas e algumas aldeias.

Agricultura é o grande desafio do momento

 Os desafios no domínio da agricultura são grandes. No cumprimento do programa local de apoio ao sector agrícola familiar foram preparados para cultivo todos os anos 300 hectares de terra para distribuir às famílias. No presente ano agrícola, algumas famílias beneficiaram  de apenas 2,5 hectares contra os cinco da época anterior. Tudo para permitir que neste ano concluam com o processo de colocação de sementes nos espaços agrícolas que lhes foram cedidos.

Para garantir boas colheitas, técnicos agrónomos do Ministério da Agricultura actualizam as comunidades camponesas com as melhores práticas agrícolas. Os agricultores recebem  terrenos e sementes  gratuitos e vendem as colheitas para o seu próprio  benefício. A única exigência é depois de colherem criarem  criarem bancos de semnentes, para  facilitar a época  agrícola seguinte.

A mandioca, hortícolas, banana e café são os produtos mais cultivados na região, enquanto o cacau, a soja e o arroz estão em fase experimental.

"Estamos a ter bons resultados no cultivo da  soja", explicou a administradora municipal,  realçando que a produção deste cereal dura apenas três meses.

Os agricultores locais também estão determinados na produção do milho em grande escala.

A produção  na região de Quitexe é vendida aos comerciantes provenientes do Cuanza-Norte, Malanje e Luanda. "Eles entram nas fazendas, compram directamente e levam para outros mercados", referiu a administradora municipal, que lamentou o apodrecimento de enormes quantidades de produtos no campo, devido à degradação das vias de acesso.

A terraplanagem e construção de pontes de acesso  às lavras resolveria a questão dos acessos às aldeias mais recônditas, segundo indicou a administradora. Alguns empreendedores locais foram contemplados, no ano passado, com carrinhas para facilitar o escoamento dos produtos, mas nesta altura a maioria delas já não se encontra operacional. Em algumas foram detectadas avarias de fábrica, enquanto outras por falta de dinheiro para a compra de sobressalentes.


Fauna, flora e pontos turísticos

O fabrico de carvão, um dos principais produtos de comércio na região, ainda continua a ser apontado como uma das principais  causas do desmatamento no município.  As sucessivas campanhas de sensibilização têm permitido, nos últimos tempos, os  carvoeiros mudarem de atitude, deixando de cortar de forma indiscriminada as árvores  e optarem por fabricar carvão com os restos de madeira abandonados pelas pequenas indústrias madeireiras, após a serração dos grandes toros de madeira, cuja transportação, doravante, só é permitida depois de transformados.

Quanto à caça furtiva, esta continua a violar e agredir os critérios estabelecidos pelas autoridades locais, apesar das campanhas de sensibilização em curso. O que mais tem deixado as autoridades municipais preocupadas é a persistente caça do pangolin, uma espécie abundante na Serra do Pingano, que as demais regiões  do país não possuem.

"Com as campanhas de sensibilização notamos que a caça do pangolin reduziu substancialmente, mas para outras espécies não", reconheceu a administradora do Quitexe, realçando que ao longo da Estrada Nacional entre as províncias do Uíge e Bengo é cada vez mais frequente observar várias espécies selvagens a serem comercializadas, como macacos, jiboias, búfalos e outras.


Caça indiscriminada

No regresso a Luanda, a equipa do Jornal de Angola observou numa das praças ao longo da via Uíge-Luanda, um filhote de pacaça, de apenas meses,  pronta para ser esfolada para ser servida como refeição aos transeuntes que circulam pelo referido troço. A curiosidade foi tanta que nos aproximamos para saber mais detalhes sobre essa cruel prática. Surgiram imediatamente dois homens, um dos quais, sem qualquer receio nem ressentimento, e com algum sorriso no rosto explicou: " Caçamos este filhote e estamos a vendê-lo por  70 mil kwanzas".

Ficamos ainda mais horrorizados com a notícia de que  a pequena pacaça, ainda em idade de amamentação, foi abatida na sequência da morte da mãe, cuja carne já estava a ser comercializada e cozinhada no local. "Matámos a mãe e em seguida o filhote", contaram. Os caçadores furtivos  disseram ainda que tão logo conseguissem obter os lucros do negócio das pacaças partiriam para as matas para capturar mais presas.

Deixamos o local, percorremos alguns quilómetros e deparamo-nos com outro atentado à fauna. A entrada de uma pequena povoação, pendurada sobre dois paus estava uma jiboia morta acabada de ser capturada. Ainda escorria sangue fresco para o chão. Tinha cerca de dois metros, mas não foi possível determinar o peso. Os malfeitores queriam dinheiro imediato, por isso não a retalharam e solicitaram 25 mil kwanzas pelo bicho.

O mais caricato é a informação avançada por um caçador furtivo no local, que preferiu o anonimato, de que muitos indivíduos ligados ao ambiente e mesmo agentes da Polícia Nacional, além de comprarem animais, muitas vezes são flagrados em barracas a consumirem carne.


Melhor aproveitamento dos pontos turísticos

No município do Quitexe existem muitos pontos turísticos. Alguns já têm recebido a visita de turistas, sobretudo locais, enquanto as autoridades trabalham na divulgação de outros. As Cascatas do Pingano e da Aldeia Zonda, bem como as Quedas de Água na comuna da Aldeia Viçosa e a Pedra Histórica na comuna de Cambamba são alguns pontos turísticos de referência na região.

As quedas têm os nomes das aldeias, algumas delas com formatos naturais, como se alguém as tivesse construído. Existe,  por exemplo, numa das localidades do Quitexe, uma ponte num riacho  construída  pela raiz de uma árvore.  A raiz estendeu-se para o lado esquerdo e serviu de ponte.

A Lagoa Giambuila, vulgarmente conhecida por Lagoa do Feitiço, pela sua história tem sido a mais visitada na província, enquanto as autoridades promovem a divulgação da pequena vila construída de pedras denominada no dialecto da região (Kicongo) por MBongui Ya Matadi (Cidade das Pedras). Ambos recantos de reconhecido valor turístico na região clamam pelo desmatamento das vias de acesso.

Picanço de peito laranja, a mascote do município

Como logotipo do município foi eleito o Picanço de peito laranja, uma espécie de pássaro raro no mundo. Recentemente, uma equipa do Ministério do Ambiente foi ao município fazer um estudo sobre o impacto ambiental e detectou a raridade da ave.

"Existem muitos  picanços de peito amarelo, mas o de peito  laranja habita, apenas, nas nossas matas", referiu Dionísia António, realçando que já teve início a divulgação da pequena espécie, numa primeira fase, através de quadros publicitários e  camisolas.

Habitantes acolhedores

Os habitantes do Quitexe são acolhedores e a circulação no município, sobretudo na sede, é feita com segurança a qualquer hora da noite. Para ocupar os tempos livres e não enveredar pela delinquência, os jovens da sede ocupam-se na prática do desporto e realização de alguns eventos como concursos de música, composição de conteúdos musicais e concursos escolares. A administração local tem cedido aos mesmos, com regularidade, uma grande coluna de som para a realização de concursos de música. Segundo a administradora Dionísia António, existem   muitos jovens no município com bastante talento musical, salientando que um empreendedor local montou um pequeno estúdio, que tem facilitado os músicos a gravarem as suas composições  e sempre que acontecem actividades músico-culturais são  convidados a abrilhantar a festa, o que tem sido um grande incentivo para os mesmos.

A administradora Dionísia António lamentou a retirada da rubrica para aquisição de materiais desportivos do Programa de Combate à Pobreza, lembrando que o desporto é uma área que alberga a maioria dos jovens, sobretudo  o futebol e andebol, cativando os mesmos a  não abraçarem a criminalidade.

No Quitexe existem 31 equipas de futebol devidamente  organizadas e legalizadas.

Foi criado no município um sistema para o seu cadastramento  e legalização das equipas. O  BI, cartão de munícipe e um requerimento do clube é o que se exige aos jovens que pretendem praticar desporto.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Reportagem