O chefe da Missão Diplomática da RDC em Angola, Kalala Constantin, falava, à imprensa, à saída de uma audiência com a governadora de Cabinda, Suzana de Abreu, e disse que o propósito da abertura do Consulado, na província mais a Norte de Angola, é ajudar a comunidade congolesa residente a tratar e resolver localmente os assuntos administrativos.

"A medida visa evitar que os congoleses democráticos se desloquem constantemente à capital de Angola (Luanda) para resolver questões que podem ser tratadas aqui, nesta região”, esclareceu.

Kalala Constantin garantiu que a abertura do Consulado em Cabinda vai contribuir ainda mais para o fortalecimento dos laços de amizade e cooperação entre os Governos de Angola e da RDC.

Sobre a relação entre os dois países, o diplomata congolês salientou que Angola e a RDC mantêm boas relações político-diplomáticas, tendo em conta que partilham uma vasta fronteira terrestre e os dois povos têm laços consanguíneos e históricos ancestrais.

A cooperação, prosseguiu o diplomata, é marcada por uma história e cumplicidade que se renovam todos os dias. "Por isso é importante reconhecermos que as fronteiras que nos separam são divisões políticas, mas no que se refere à dimensão sociocultural, Angola e a RDC são a mesma coisa”, concluiu.