Política

RDC e Rwanda vão continuar a trabalhar para a paz definitiva

As delegações ministeriais da República Democrática do Congo (RDC) e do Rwanda reafirmaram, quinta-feira, em Luanda, o compromisso de continuar a trabalhar em conjunto para se encontrar uma solução definitiva para o conflito que afecta o Leste da RDC.

23/08/2024  Última atualização 08H40
© Fotografia por: DR
O compromisso, expresso num curto comunicado do Ministério das Relações Exteriores, sublinha que as partes, sob mediação do Governo angolano, decidiram, igualmente, realizar, na próxima quinta e sexta-feira, em Luanda, uma reunião de peritos com o objectivo de abordar aspectos específicos do Acordo de Paz, submetido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, na qualidade de facilitador designado pela União Africana.

Nesta ordem de ideias, os ministros dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e Francofonia da República Democrática do Congo, Théresé Kayikwamba Wagner, e da Cooperação Internacional da República do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe, acordaram voltar a encontrar-se nos dias 9 e 10 de Setembro, em Luanda, para apreciação do respectivo dossier.

De recordar que o Ministério das Relações Exteriores acolheu, desde terça-feira, a 3ª Reunião Ministerial entre a República Democrática do Congo e o Rwanda, sob mediação angolana, para analisar a proposta de Acordo de Paz Definitiva.

Sem muitos detalhes, o documento a que o Jornal de Angola teve acesso sublinha que o encontro decorreu num ambiente sereno e fraterno.

De referir que o processo de discussão e negociação do Acordo de Paz Duradoura e Definitiva para o conflito vigente no Leste da RDC decorreu à porta fechada.

O documento, submetido às partes, visa um entendimento relativamente a uma solução negociada e pacífica do conflito que prevalece na Região Leste da RDC, que se agravou no final de 2023.

A reunião, presidida pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, no âmbito do Processo de Luanda, surge na sequência da entrada em vigor, no passado dia 4 de Agosto, do cessar-fogo entre as partes, acordado na capital angolana.

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