Economia

Reclamações aumentam no mercado segurador

Regina Handa

A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) recebeu, em 2020, um total de 49 reclamações, 42 das quais relativas ao sector de seguros do ramo não vida e sete de entidades gestoras de fundos de pensões, mais 4,25 por cento que no ano anterior.

13/03/2021  Última atualização 10H21
© Fotografia por: DR
Os números estão insertos num relatório anual divulgado ontem pela ARSEG, onde se declara que as reclamações contra o ramo automóvel foram as que tiveram maior expressão, algo justificável por se tratar de um segmento de negócio de massas.
O grau de execução e resolução das reclamações recepcionadas situou-se em 50 por cento, sendo que a outra metade dos processos, transitaram para este ano, muito acima do que aconteceu de 2019 para 2020, quando só um processo foi transitado.

A ARSEG considera que a evolução ocorrida nesse domínio em Angola, onde o fluxo de  reclamações cresceu em mais de 4,0 por cento, difere  da conjuntura a conjuntura marcada pela expansão da pandemia da Covid-19 e a paralisação parcial da actividade económica levou a um decréscimo considerável no número de reclamações.

Segundo a ARSEG, no mercado angolano actuam 24 seguradoras e oito entidades gestoras de Fundos de Pensões com quatro seguradoras e igual de sociedades gestoras de fundos de pensões a gerirem em conjunto35 fundos).
Há, igualmente, 17 corretores de seguro directo e resseguro, 26 agentes inscritos como pessoas colectivas, 51 corretores de seguro directo e 1.140 agentes que actuam como pessoas singulares.

Para receber reclamações, a ARSEG diz ter disponíveis três canais, nomeadamente, carta ou comunicação escrita, um website em que o reclamante preenche os campos na página web e o endereço electrónico da Agência.
Neste sentido, o relatório da ARSEG diz que, no período em análise, foram recepcionados um total de 43 reclamações por instrumento de cartas dirigidas ao órgão regulador, seis por e-mail e uma por via do website.

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