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Reino Unido acelera expulsão de ilegais

As equipas operacionais do Ministério do Interior britânico "têm trabalhado a um ritmo acelerado" para deter de forma rápida e segura os migrantes que podem ser transferidos para o Rwanda, anunciou, ontem, o Governo de Rishi Sunak. Em comunicado citado pela BBC, o Governo inglês dá conta de que nas próximas semanas deverão ser transferidas mais pessoas e que este trabalho das equipas operacionais do Ministério do Interior são "parte essencial do plano de realização dos voos para o Rwanda nas próximas nove a 11 semanas".

04/05/2024  Última atualização 14H20
Manifestantes opõem-se à expatriação de imigrantes ilegais © Fotografia por: DR

Apesar de este ser um processo polémico desde o início e que gerou um longo e turbulento debate parlamentar, o Ministério do Interior refere que "a Lei de Segurança do Rwanda do Governo e o Tratado internacionalmente vinculativo reafirmam e garantem a segurança do Rwanda e esta política". Citado no comunicado, o ministro do Interior, James Cleverly sublinha que a parceria com o Rwanda "é uma resposta pioneira ao desafio global da migração ilegal".

Quarta-feira, 66 migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha, em direcção ao Reino Unido, foram resgatados pelas autoridades francesas, anunciou a Prefeitura Marítima daquele país.  Os serviços de emergência foram "informados de que um barco cheio de migrantes estava ao largo da costa de Dieppe". Uma lancha costeira da Guarda Marítima "resgatou o barco, que estava em dificuldades, durante a tarde".

A tripulação recuperou "66 tripulantes náufragos, incluindo mulheres e crianças", segundo a Prefeitura Marítima. Os náufragos foram então "levados para o porto de Dieppe, onde estão a ser assistidos pelos Serviços de Salvamento em Terra e pela Polícia de fronteira", estando alojados num ginásio.

"Os serviços do Estado estão a analisar a situação administrativa dos migrantes caso a caso. Três pessoas já foram detidas pela Polícia Nacional e colocadas sob custódia por suspeita de serem traficantes de seres humanos", declarou a prefeitura num comunicado de imprensa.

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