No dia 19 de Setembro, na residência do Secretário-Geral da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), Dr. Georges Rebelo Pinto Chikoti, em Bruxelas, reuniu-se uma distinta assembleia de cônjuges diplomáticos, sob os auspícios da Associação de Mulheres da Ásia-Pacífico e do Grupo de Cônjuges Diplomáticos na Bélgica.
Sou actor de teatro há mais de 20 anos, mestre em Educação Pré-Escolar pelo ISCED/Sumbe, com pesquisa sobre o Teatro infantil em Angola: História; Memórias e Acção Educadora. Graças à academia, passei de actor a estudioso do Teatro. Não tinha muita noção do valor desta arte, teatro na educação das crianças.
O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) discutiu, segunda-feira, o papel da mediação e da reconciliação na resolução do conflito no Leste da República Democrática do Congo (RDC), com foco nos Processos de Nairobi e de Luanda — iniciativas regionais de paz sob os auspícios da Comunidade da África Oriental (EAC) e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), respectivamente.
E é preciso que a União Africana acompanhe de perto, seja regularmente informada e que, ao seu nível, actue para que as diligências com base nos processos de Luanda e Nairobi sejam bem-sucedidas.
Atendendo à persistência dos combates envolvendo o M23 e o facto de as iniciativas de Nairobi e de Luanda estarem numa situação de impasse, urge resgatar o espírito e letra dos referidos compromissos e dinamizar o empenho pessoal das lideranças directamente engajadas, nomeadamente o Presidente João Lourenço e o homólogo do Quénia, William Ruto.
Obviamente que Angola e o Quénia não possuem varinhas mágicas para resolver um conflito que, na sua essência, é quase secular e que, mais do que as soluções exógenas, carece de uma solução eminentemente local.
Reiteradas vezes, o Presidente João Lourenço tem feito constar que quaisquer que venham a ser as iniciativas de paz por via da mediação, o diálogo e concertação, deverá existir, sempre, disponibilidade para o desfecho político que mobilize os entes directamente em conflito.
Embora seja compreensível o posicionamento até então demonstrado pelas autoridades congolesas em rejeitar o diálogo com os elementos do M23, vale lembrar que a paz se faz entre os inimigos e que deve haver alguma disponibilidade para engajar o referido grupo, independentemente das experiências passadas mal-sucedidas.
Nesta altura, o importante é salvar os processos de Luanda a Nairobi, na medida em que se apresentam como as únicas plataformas aceites por todas as partes para resolver o problema na RDC e impedir que a sua eventual paralisação piore o quadro existente.
Esperemos que o "briefing” que foi dado a conhecer ontem ao CPS contenha elementos encorajadores para a continuação do processo de mediação que leve as partes a recuar na via armada como forma de lidar com a situação política, militar, étnica e regional no Leste da RDC.
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Na história das nações há nomes cuja repercussão política e social ecoa para todo o sempre. Neste mês de Setembro, é inevitável falar da figura de António Agostinho Neto, dos seus feitos e da sua dimensão de estadista africano.
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