Sociedade

Responsabilidade social eleva qualidade de vida

A elevação da participação das empresas na melhoria da qualidade de vida das pessoas e das comunidades em que estão inseridas foi apresentada, pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, como fundamental para o alcance da justiça social em Angola.

21/03/2021  Última atualização 14H55
Francisco Queiroz defende acções em áreas como a Educação e Saúde para o bem da população © Fotografia por: Mota Ambrósio | Edições Novembro
Citado pela Angop, Francisco Queiroz considerou a dimensão social como um imperativo da gestão empresarial moderna, que dá expressão ao conceito da responsabilidade social.
O ministro, que discursava, na sexta-feira, em Luanda, no 3º Fórum Africano de Economia, Finanças e Compliance, destacou  projectos nos sectores da Educação e Saúde, bem como no reforço do abastecimento de água, do sistema rodoviário, mecenato cultural e desportivo.

Um ambiente social como esse, considerou o ministro, "revela-se num empoderamento dos cidadãos com efeito directo no desempenho das empresas e no aumento sustentado das receitas e os resultados positivos das suas contabilidades”.

Assumindo esse papel, prosseguiu, as empresas contribuem para uma efectiva justiça social, entendida esta como o conjunto de oportunidades equitativas de acesso dos cidadãos aos seus direitos e à concretização das legítimas expectativas socio-económicas.

O ministro lembrou que as empresas são o principal meio de materialização do princípio constitucional de livre acesso aos bens económicos e sociais, assim como dos direitos e garantias fundamentais.

Por esta razão, declarou, a proposta de revisão da Constituição da República de 2010, em debate na Assembleia Nacional, propõe a introdução do princípio da promoção da iniciativa económica privada, algo que, com a promoção do desenvolvimento empresarial, bem como o económico e social sustentável, passa a uma obrigação constitucional do Estado.

O ministro afirmou que, num ambiente virtuoso como o sugerido pelas alterações constitucionais esperadas, é crucial o debate suscitado no 3º FAFEC sobre a necessidade das empresas observarem as regras e os princípios das boas práticas, da moral e ética no desenvolvimento da actividade nas relações entre si e a sociedade.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade