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Rússia afasta cenário de confronto global

O Presidente Vladimir Putin declarou, ontem, no dia da grande vitória sobre a Alemanha nazi, que a Rússia fará tudo para evitar um confronto global, mas, ao mesmo tempo, não permitirá ameaças e as forças nucleares estratégicas estão sempre em alerta.

11/05/2024  Última atualização 14H40
© Fotografia por: DR

No contexto da guerra na Ucrânia, e na mesma semana em que tomou posse para o quinto mandato como Chefe de Estado da Rússia, Putin anunciou que vai ordenar "manobras militares nucleares num futuro próximo".

Num discurso proferido na Praça Vermelha, na parada militar anual que assinala os 79 anos após a capitulação do regime da Alemanha nazi, em 1945, em clara referência aos Estados Unidos e à OTAN, o líder russo sublinhou que Moscovo rejeita as pretensões "de qualquer país ou aliança".

"Não permitiremos que ninguém nos ameace", afirmou Putin, tendo ordenado, a seguir, o cumprimento de um minuto de silêncio pelos mortos da Segunda Guerra Mundial, na qual a antiga União Soviética perdeu mais de 26 milhões de pessoas, civis e soldados, entre 1941 e 1945.

Putin acusou "as elites ocidentais de revanchismo" e criticou o que considerou "tentativas dos colonialistas" ocidentais que, disse, "distorcem a verdade sobre a Segunda Guerra Mundial desmantelando monumentos aos soldados soviéticos e colocando num pedestal os "traidores e cúmplices de Hitler".

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