Na visão de Andrei Stolyarov, as três décadas de existência da SADC demonstram claramente que os 16 Estados-membros da organização fizeram a escolha certa a favor do fortalecimento da integração política e económica, bem como da especial atenção à garantia da paz e segurança e na conjugação de esforços conjuntos para resolver conflitos e estabilizar a região.

Por seu lado, o presidente em exercício do Grupo de Embaixadores da SADC acreditados em Moscovo, Augus- to da Silva Cunha, disse que o lema que conduziu à 44ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, "Promover a Inovação para Desbloquear Oportunidades para o Crescimento Económico Sustentado e Desenvolvimento Rumo a uma Região Industrializada", apresenta o desafio e o caminho que a organização deve tomar para acelerar o progresso da industrialização da África Austral.

Augusto da Silva Cunha sublinhou ainda que a região possui uma memória comum e rica de acontecimentos marcantes, em que sobressaíram sempre os sacrifícios consentidos para atingir o patamar em que a SADC hoje se encontra e conscientes de que a "margem de progressão não tem limites".

O evento alusivo ao Dia da SADC ocorreu na Biblioteca de Literatura Estrangeira M.I. Rudomino, local onde está em pedestal o busto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, o único negro e africano no local. A cerimónia terminou com um concerto musical de grupos de Angola, Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe.

Segundo a nota de imprensa, os convidados foram recebidos com canções e danças tradicionais africanas da região Austral de África. No local, as embaixadas dos Estados-membros da SADC em Moscovo organizaram tendas com culinária nacional, jóias e objectos de arte, frutas e bebidas da região.