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São Tomé destaca laços com os Estados Unidos

O Primeiro-Ministro são-tomense, Patrice Trovoada, reagindo, ontem, à decisão dos EUA de encerrar a Voz da América, por contenção de custos e avanços tecnológicos, afirmou que a cooperação entre os dois países “não se limita à presença da estação no país”.

17/07/2024  Última atualização 12H05
© Fotografia por: DR

"A cooperação com os Estados Unidos não se limita à presença de uma agência (Voz da América) em São Tomé e Príncipe”, disse Patrice Trovoada à Lusa, assegurando que "está tudo tranquilo. Eu penso que é preciso não fazer más interpretações. São Tomé e Príncipe e os Estados Unidos de América estão cada vez mais próximos e cada vez mais amigos”, desabafou.

Patrice Trovoada disse que respeita a decisão, mas que é evidente que os próprios Estados Unidos da América têm a consciência de que é preciso continuar a desenvolver outras áreas de cooperação com São Tomé e Príncipe.

Quanto às causas que o embaixador norte-americano apontou para justificar o encerramento da estação, o primeiro-ministro são-tomense respondeu que "o Governo americano e o Congresso americano acharam que havia melhor oportunidade, e numa política de contenção e de uma maneira soberana que não tinha mais fundo para financiar a Voz da América”.

O anúncio de encerramento da Voz da América em São Tomé foi feito há dias pelo embaixador dos Estados Unidos para São Tomé e Príncipe e Angola, Tulinabo Mushingi, pelo facto de as pessoas, "hoje em dia”, atendendo ao avanço da tecnologia, estarem a receber informações por outras vias e não por ondas curtas, como as emitidas pela estação.

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