Cultura

Sarau cultural abre jornadas em Caxito

Alfredo Ferreira | Caxito

Jornalista

Um sarau cultural assinalado com música e dança, promovido pela comunidade guineense e cabo-verdiana em Caxito, província do Bengo, marcou a cerimónia oficial das comemorações do centenário de Amílcar Cabral.

21/08/2024  Última atualização 07H17
Grupo “Raízes de Cabo Verde” abrilhantou os presentes © Fotografia por: Alfredo Ferreira | Edições Novembro

Sob o lema "Cabral não morreu”, a actividade, realizada, sábado, na antiga casa de Amílcar Cabral, no bairro Açucareira, em Caxito, serviu para recordar os feitos do pan-africanista, que desde muito cedo se bateu e morreu pela liberdade dos povos do continente.

A antiga residência do pan-africanista serviu de palco para a exibição das culturas guineense e cabo-verdiana, com a participação dos grupos  musical "Raízes de Cabo Verde” e de dança "Contorno”, ambos do arquipélago, reunidos para mostrar um pouco do acervo cultural do país irmão, em homenagem ao centenário de um dos mais notáveis filhos de África.

A coordenadora do grupo de dança Contorno, criado em 2005, Ana Fernandes, emocionada, frisou que é muito importante comemorar o centenário de Amílcar Cabral, um homem que lutou pela liberdade dos povos da Guiné Bissau e de Cabo Verde.

"Apesar de ser criado aqui em Angola, a nossa missão é promover a cultura que nos identifica”, disse Ana Fernandes, tendo lembrado que o grupo é composto por cinco elementos.  Já o grupo "Raízes de Cabo Verde”, comandado por Bráulio Miranda, que tem feito concertos em Angola há mais de 20 anos, abrilhantou os presentes com músicas do repertório de cantores conceituados dos dois países.

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