Miguel Canhime Kazavube disse à Angop que a redução progressiva de crianças fora do sistema normal de ensino passa, necessariamente, pelo aumento do número de docentes, para atender, principalmente, os municípios mais distantes da sede provincial. Actualmente, o sector conta com cinco mil e 964 professores e 105 técnicos administrativos nos três subsistemas de ensino não superior, concretamente ensino primário e I e II ciclos do ensino secundário.

No concurso público nacional realizado pelo Ministério da Educação, em 2019, foram admitidos para o Cuando Cubango 489 professores, distribuídos pelos nove municípios da província. Em termos de infra-estruturas, a província possui 274 escolas, que correspondem a mil 739 salas de aula, quantidade considerada insignificante, uma vez que a província tem mais de 30 mil crianças fora do sistema de ensino.

O responsável revelou que o Cuando Cubango tem falta de equipamentos, como carteiras e material para alunos deficientes visuais e auditivos, laboratórios para ciências exactas e infra-estruturas para a massificação do desporto escolar.