As acções de financiamento bancário destinadas a projectos de mineração, de 2022 a Junho de 2024, representou 26,6 milhões de kwanzas, equivalente a 3,0 por cento de um total de 887,1 milhões de kwanzas concedidos à indústria extractiva no país.
No evento, que decorre sob o lema "Capitalizar a prospecção, para alavancar a produção”, o coordenador do projecto, Lubanza Pedro, considerou que a informação publicada recentemente pelo Banco Nacional de Angola demonstra a quase inexistência de financiamento para programas de mineração, greenfield (área verde) ou brownfield (área industrial).
O investigador sénior fez saber que a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) divulgou, de forma provisória, a existência de 15 projectos em seis províncias num espaço territorial a concessionar de um total de 43.674 quilómetros.
Em caso de captação de investimento para esta área, disse, poderá observar-se mais avanços importantes e vai ajudar a lançar o país na lista dos três maiores produtores mundiais.
O relatório, realizado entre 12 e 23 de Agosto de 2024, oferece uma análise crítica do panorama actual do crédito bancário para a mineração em Angola.
A pesquisa envolveu uma sondagem aos principais bancos comerciais, revelando uma resistência significativa em financiar o sector mineiro, com dados que indicam uma proporção de crédito para a mineração inferior a 0,2% do total concedido a todas as actividades extractivas.
"O crédito bancário dedicado ao sector mineiro é extremamente reduzido, representando apenas 0,153% do total de crédito destinado à indústria extractiva entre 2022 e Junho de 2024. Esta escassez de financiamento é um reflexo da aversão ao risco por parte das instituições financeiras”, disse.
Dinamização do sector
O consultor do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Makenda Ambrósio, disse que o evento se afigura oportuno, uma vez que o país se encontra perante desafios de promoção e dinamização do sector mineiro, onde a capitalização da prospecção mineira pode tornar-se a alavanca para impulsionar a produção de recursos minerais e garantir um desenvolvimento sustentável.
O responsável considerou essencial o envolvimento de capacidades bancárias especializadas para avaliar e mitigar os riscos, recorrendo a instrumentos como seguros de risco, certificação de recursos e parcerias estratégicas que permitam conferir às instituições financeiras alguma segurança.
Para a transformação do potencial de Angola em riqueza palpável, disse, isso exige investimentos significativos, inovação tecnológica e, acima de tudo, um sistema financeiro robusto, que possa apoiar e financiar a prospecção e a pesquisa.
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