"Tomamos várias medidas no sentido de melhor orientar o mercado relativamente à regularização dos domínios e a 6 de Julho último tivemos a liberdade de ter todos os domínios sob a tutela do Governo de Angola, para garantir a segurança dos usuários”, disse.

Até ao momento, explicou, solicitaram a regularização um total de 655 domínios e destes foram aprovados 257, recusados, por inconformidades, 67, submetidos para a análise 366 e descoberto 5 repetidos.

Todos os domínios que estavam fora do controlo, realçou, representavam um perigo. "O Governo estava impedido de tomar qualquer acção em relação aos crimes informáticos em domínios com a extensão ponto .ao”, esclareceu.

No momento, frisou, os domínios, independentemente da terminação da extensão, estão agora sob o total controlo do Governo angolano e por força disso deu início ao processo de fiabilização da titularidade.

O INFOSI, destacou, é a entidade reguladora do sector dos domínios, mas apenas fiscaliza e não impõe sanções. "A instituição implementou novos mecanismos de segurança, auditoria e acções contínuas que permitem a detecção precoce de qualquer actividade não autorizada”.

Apenas as empresas registadoras licenciadas, disse, têm permissão para operar. "Todos os domínios devem estar devidamente legalizados”, salientou, acrescentando que o INFOSI é um Instituto público de prestação de serviço com carácter científico e desenvolvimento tecnológico, tutelado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Comunicação Social.

Validação dos domínios

O processo de validação e fiabilização de titularidade na página dns.ao, esclareceu o director-geral do INFOSI, é adequado aos cidadãos e empresas nacionais que consegue autenticar de forma rápida, através dos meios complementares de registo, a que têm acesso tal como o NIF, BI e Alvará Comercial. No entanto, as entidades de qualquer nacionalidade podem contactar o dns.ao através do e-mail @dns.ao em vários idiomas.

O dns.ao, recordou, é a página oficial da entidade que tutela os domínios da zona ao. "É a fonte autoritária que existe em cada país para emissão e gestão dos endereços nacionais na Internet. Os domínios que não forem reclamados até 31 de Agosto, do corrente ano, vão ser desactivados, e voltarão ao domínio público, ficando disponíveis para registo apenas nas lojas oficiais”.