Com uma equipa muito jovem, com destaque para o lateral direito Mansoni e o médio ofensivo, Berna, os Palancas Negras entraram com vontade de resolver a partida nos primeiros quinze minutos. Porém, do outro lado estava um adversário com as mesmas intenções. Face ao equilíbrio, o nervosismo tomou conta dos dois conjuntos, pois foram incapazes de fazer um ataque enquadrado à baliza.

A partir dos 30’ minutos, o técnico dos Bravos Guerreiros fez subir a equipa e obrigou os Palancas Negras a recuarem no terreno de jogo, a defenderem as investidas com chutos para frente.

Na segunda parte, os comandados de Pedro Gonçalves entraram com outra postura. Depu pressionou os defesas centrais namibianos, Picas do lado direito ganhou mobilidade, e finalmente Maestro assumiu a distribuição das jogadas.

Neste período, a Selecção Nacional sufocou o adversário e obrigou a equipa técnica namibiana a mudar o sistema táctico. Angola teve duas oportunidades, sem, no entanto, concretizá-las, primeiro por Depu que respondeu a um cruzamento de Maestro, mas a bola passou ao lado da baliza namibiana e logo a seguir, Benarfa, na grande área, não conseguiu controlar a bola.

Embora os adeptos esperassem um verdadeiro confronto entre vizinhos, a verdade é que o duelo ficou aquém das expectativas. Desta forma Angola e Namíbia assumem o terceiro lugar, com um ponto e sem golos marcados. O Lesotho e Ilhas Seyshelles partilham a liderança, com o mesmo número de pontos, porém cada com um golo.

Ainda ontem, Lesotho e Ilhas Seychelles não foram além da igualdade (1-1), em jogo disputado no mesmo recinto. Os Crocodilos, alcunha da selecção do Lesotho, marcaram primeiro por intermédio de Jane Thabantso, aos 19 minutos. Ilhas Seychelles empatou, por Lorenzo Hoareau, aos 69 minutos. Hoje, segunda ronda do Grupo A, Moçambique mede forças com e-Swatini, às 11h, e três horas depois a África do Sul defronta o Botswana.