Entre as principais dificuldades citadas pelo dirigente durante os nacionais de taekwondo em juniores e seniores, em ambos sexos, estão a falta de espaços apropriados para o treino dos praticantes, a falta de patrocínios e de dinheiro.

"Temos falta de dinheiro que é essencial. As dificuldades são inúmeras. Mas tem havido uma entrega total por parte dos técnicos, atletas e de quem gosta da modalidade fazendo com que a modalidade não pare. Fazem com o taekwondo viva até este momento".

 "Mister Flash" disse, também, que o taekwondo é praticado em quase todas províncias, excepto no Zaire e na Lunda-Norte, onde não está muito activo.

O responsável afirmou, igualmente, que os nacionais disputados, no sábado e domingo, no pavilhão Matrindindi, na província de Benguela, que envolveram mais de 100 atletas em representação de seis regiões (Huíla, Benguela, na qualidade de anfitrião, Luanda, Huambo, Moxico e Namibe), serviram para apurar os atletas para os compromissos internacionais.

"Nós vamos apurar os juniores e os seniores, o compromisso é só em Novembro, mas a partir daqui vamos fazer a pré-selecção para depois dentro desta selectiva os técnicos escolherem, os melhores para levar para os compromissos internacionais", frisou.

Salomão Lumbo adiantou, também, que a equipa técnica vai anunciar, nos próximos dias, o nome dos integrantes das selecções quer em juniores, quer como em seniores em ambos sexos.

O torneio foi prestigiado pelo embaixador da Coreia do Sul em Angola, Kwang Jin Choi, que salientou que o "taekwondo é um desporto global que serve para proteger a família, a sociedade e o país”, tendo sido importante para a pacificação da Península Coreana durante a guerra fria, e espera que se invista na modalidade no país para que no futuro os atletas possam sonhar com uma medalha nos Jogos Olímpicos.