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Taxa de crescimento real da economia foi de 4,22%

A taxa de crescimento real da economia, em 2022, ficou-se em 4,22 por cento, de acordo com dados apresentados pela directora-geral adjunta do Instituto Nacional de Estatística (INE).

17/05/2024  Última atualização 15H10
© Fotografia por: DR

Anália da Silva, que falava durante um acto em que foram divulgados os dados do crescimento económico como resultado da mudança do ano de base de 2002 para 2015, informou que, naquele ano (2015), a economia registou uma desaceleração do crescimento real para 0,76 por cento, no período de 2016 a 2020 houve um decréscimo, tendo o PIB registado, em 2020, a maior queda, na ordem dos 4,04 por cento. Dois anos depois, sublinhou, a taxa de crescimento real da economia fixou-se em 4,22%.

Segundo ainda a directora-geral adjunta do INE, o PIB na base 2015 aumentou 1.857.026 milhões de kwanzas, ou seja, uma revisão em alta de 13,31% relativamente ao da base 2002. Esta melhoria explica-se pelas alterações ocorridas nos diferentes ramos de actividade, esclareceu.

Os sectores da Agricultura, produção animal, caça e florestas foram os que registaram a maior revisão em alta de 138,1%, com impacto de 7,90% do PIB. "A melhoria no valor acrescentado é devido, principalmente, às fontes de informação mobilizadas, como os inquéritos ao Emprego, o inquérito às despesas e receitas dos orçamentos familiares (IDR), o inquérito sobre a estrutura de custo para as principais culturas e os levantamentos administrativos feitos ao sector em causa”, disse Anália da Silva.

O sector de extracção de petróleo e gás, referiu, registou uma revisão em baixa de 16,9% com impacto negativo de 3,72%. Tal facto, esclareceu a directora-geral adjunta do INE, justifica-se pela reclassificação feita em algumas empresas que antes estavam agregadas como serviços petrolíferos e passaram para outras actividades, fruto das disponibilidades de informações desagregadas.

Na abertura do acto, o director-geral do INE, José Calengi, enfatizou a importância da mudança do ano base para se fazer análises mais directas do PIB.

Participaram no acto directores nacionais do sector económico, economistas e jornalistas, que questionaram sobre as vantagens da melhoria da qualidade da nova metodologia.

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