As 132 famílias residentes no prédio da ex-FAPA, com 11 andares, localizado na Avenida da Independência, cidade do Huambo, estão a ser realojadas desde segunda-feira, para a Centralidade Fernando Faustino Muteka, no município da Caála, devido ao estado de degradação do edifício.
Os funcionários do Centro de Acolhimento “Frei Giorgio Zullianelo”, na cidade de Mbanza Congo, Zaire, iniciaram uma greve, por tempo indeterminado, desde o dia 17 deste mês, depois de uma primeira, feita de 28 a 31 de Março.
Filipe Songa explicou que o centro de acolhimento conta com 16 funcionários, entre educadores sociais, psicólogas, enfermeiros, cozinheiros, lavadeiras e seguranças, cujos salários variam entre 20 a 50 mil kwanzas, que eram assegurados pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
O educador garantiu que o centro acompanha de forma profissional e pedagógica 100 crianças órfãs, assim como algumas desamparadas e acusadas de feitiçaria, com idades compreendidas entre os 2 e 18 anos.
O papel do centro, disse, serve para garantir um futuro melhor às crianças e posteriormente inseri-las na sociedade, daí o apelo à resolução desta situação, porque quem sai prejudicado são os menores.
Incumprimentos
O responsável do centro, Frei Danilo Grossele, explicou que o Centro Frei Giorgio Zullianelo foi criado por meio de um memorando de entendimento, assinado no dia 15 de Novembro de 2007, entre o Governo do Zaire e a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Angola, onde contemplam obrigações de cada parte.
No memorando, consta que o Governo deveria proporcionar um fundo de maneio para o sustento das crianças. Foi definida uma quantia de 200 mil kwanzas, que correspondia a dois mil dólares, mas ultimamente têm recebido o valor de forma irregular. Com isso, explicou, foram obrigados a suprir os salários com outras contribuições de instituições de caridade.
Protecção
O centro de acolhimento e Formação Profissional "Frei Giorgio Zullianello” recebe, também, crianças com necessidades especiais de protecção provenientes das províncias do Uíge, Huambo, Bié, Huila e Luanda, bem como da vizinha República Democrática do Congo.
O espaço acolhe, igualmente, crianças do Zaire acusadas pelos familiares de práticas de feitiçaria e, na maioria dos casos, são relegadas ao abandono.
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