O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu, terça-feira, que o exército ucraniano está a enfrentar uma situação "extremamente difícil" imposta pelas forças russas nas regiões Leste e Sul, que, considerou, estão a aproveitar o atraso do Ocidente na prestação de ajuda militar.
"A situação é extremamente difícil em vários pontos da linha da frente, onde as tropas russas concentraram um máximo de reservas, tirando partido do atraso no fornecimento de ajuda à Ucrânia", afirmou Zelensky na sua mensagem diária, acrescentando que o país carece de artilharia e precisa de defesa antiaérea para a linha da frente, bem como de armas de longo alcance.
As forças russas estão na ofensiva nas regiões Leste e Sul da Ucrânia e acabaram de capturar a cidade disputada de Avdiivka, na região de Donetsk, fazendo o primeiro grande ganho desde a captura de Bakhmut em Maio de 2023.
Na segunda-feira, o exército ucraniano afirmou estar a enfrentar "fogo pesado" das forças russas na ofensiva da região de Zaporizhia, no Sul do país. O comandante das forças ucranianas, Oleksandr Tarnavsky, disse que as tropas de Moscovo estavam a lançar múltiplos ataques, particularmente perto da aldeia de Robotyne, um dos poucos locais onde a Ucrânia tinha conseguido recuperar terreno durante a contraofensiva do Verão passado.
O exército russo está a tentar avançar com "pequenos grupos de assalto apoiados por unidades blindadas", afirmou no Telegram. "Estas tentativas de ofensiva foram travadas, o inimigo foi eliminado nos arredores de Robotyne", afirmou o major Tarnavsky, que comanda as forças ucranianas na região.
Como muitas cidades do Leste da Ucrânia, Robotyne foi completamente arrasada após meses de fogo de artilharia. O Presidente russo, Vladimir Putin, saudou a tomada de Avdiivka como uma "importante vitória" das suas tropas, a poucos dias do segundo aniversário do início da invasão russa, a 24 de Fevereiro.
Suécia vai dar acima de 7 mil milhões a
Kiev
A Suécia anunciou ontem um apoio recorde à Ucrânia de 7,1 mil milhões de coroas (633 milhões de euros), alegando que trata-se de "uma questão de humanidade e decência".
"A razão pela qual continuamos a apoiar a Ucrânia é uma questão de humanidade e decência. A Rússia iniciou uma guerra ilegal, não provocada e indefensável", disse o ministro da Defesa, Pål Jonson, em conferência de imprensa.
Entretanto, a Hungria, o último país da OTAN a ratificar a adesão da Suécia à organização, de acordo com um pedido de votação feito pelo partido no poder.
"Peço ao presidente do Parlamento que inclua na ordem do dia da sessão de 26 de Fevereiro a votação final do protocolo de adesão da Suécia ao Tratado da Aliança Atlântica, que pretendemos apoiar", disse no Facebook o presidente do grupo parlamentar Fidesz, Mate Kocsis.
Após meses de atraso, o Primeiro-Ministro, Viktor Orban, já tinha dado um sinal favorável no sábado, durante o discurso sobre o Estado da Nação. "Estamos no bom caminho para ratificar a adesão" do país nórdico "no início da sessão parlamentar da primavera", sublinhou, referindo-se a "medidas importantes tomadas para reconstruir a confiança".
O líder nacionalista, que se destaca na União Europeia por manter laços estreitos com o Kremlin, há muito que dá o seu apoio de princípio à candidatura sueca, mas tem estado a "arrastar o pé” até agora.
Orban convidou o homólogo sueco, Ulf Kristersson, para uma visita à Hungria para restaurar a "confiança", após anos de acusações de deriva autoritária em relação ao Governo húngaro.
O responsável sueco aceitou o convite, mas rejeitou a ideia de "negociações" e "exigências" no processo. Até agora, ainda não foi agendada qualquer visita.
Viktor Orban prometeu não ser o último a dar luz verde à adesão da Suécia à OTAN, mas acabou por ser ultrapassado pelo Parlamento turco, que a aprovou em Janeiro, após 20 meses de negociações.
A Suécia anunciou a sua candidatura à OTAN em Maio de 2022, na sequência da invasão russa da Ucrânia, ao mesmo tempo que a Finlândia, que se tornou o 31.º membro da organização, em Abril de 2023.
Os dois países vizinhos romperam, assim, com décadas de neutralidade pós-Segunda Guerra Mundial e, em seguida, com o não-alinhamento militar desde o fim da Guerra Fria.
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