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UE prolonga missão militar em Moçambique

O Conselho da União Europeia (UE) anunciou, terça-feira, a prorrogação da missão de treino militar em Moçambique, até 30 de Junho de 2026, com um orçamento previsto de 14 milhões de euros para os próximos dois anos.

15/05/2024  Última atualização 08H49
© Fotografia por: DR

Em comunicado citado pela Lusa, Bruxelas anunciou que vai, também, "adaptar os objectivos estratégicos da missão” por causa da alteração das circunstâncias, "transitando, assim, de um modelo de treino para um de assistência”, com aconselhamento e "treino especializado” às Forças de Reacção Rápida (QRF) e às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Na sequência desta alteração estratégica, a UE vai renomear a missão para Missão de Assistência Militar da UE em Moçambique (EUMAM Mozambique), com efeito a partir do dia 1 de Setembro do ano em curso.

A Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ), liderada por Portugal, formou mais de 1.650 militares moçambicanos das forças especiais que já combatem o terrorismo em Cabo Delgado.

"Formamos, até o momento, um pouco acima dos 1.650 militares especializados em forças especiais, quer fuzileiros, quer de comandos (...). Formamos também mais de uma centena de formadores”, detalhou o brigadeiro-general João Gonçalves, da Força Aérea Portuguesa, que lidera a EUTM-MOZ, à margem da cerimónia que antecipou, em Maputo, o dia da Europa, na quinta-feira.

"Estamos a capacitar as FADM com formadores para serem autónomos e continuarem a manter este ciclo de formação e ciclo de vida das próprias QRF (11 Forças de Reacção Rápida já formadas), porque elas têm que ser regeneradas”, acrescentou, sublinhando que o treino ministrado é o "considerado adequado” pelas próprias FADM "para o tipo de insurgência” em Cabo Delgado, Norte do país.

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