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UE vai ter um escudo contra a desinformação

A candidata do Partido Popular Europeu (PPE) para presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu, terça-feira, criar um programa para combater a desinformação e manipulação nos 27 países da União Europeia (UE).

15/05/2024  Última atualização 11H11
Líder em exercício da União faz campanha em Copenhaga © Fotografia por: DR

Durante uma acção de campanha em Copenhaga, na Dinamarca, Ursula von der Leyen, que é também a presidente do Executivo comunitário em exercício, alertou que "os princípios democráticos estão a ser ameaçados de diversas maneiras".

"É urgente protegê-los", advertiu, prometendo uma solução: "Se for eleita, a Comissão Europeia vai avançar com um Escudo Europeu da Democracia como uma das prioridades da Comissão, um projecto ambicioso, focado nas interferências estrangeiras e na manipulação".

Ursula von der Leyen considerou que nas últimas semanas houve "ondas de desinformação" em todos os países do bloco comunitário e recordou a "falsa epidemia de tuberculose por causa de soldados ucranianos que estavam internados em hospitais franceses", aludindo a um vídeo com informações falsas atribuído à Radio France Internationale (RFI).

A RFI alertou que as informações não só eram falsas, como não pertenciam à rádio e anunciou que tinha sido alvo de desinformação russa. "O meu próprio site de campanha foi alvo de um ataque [informático] na semana passada", revelou Ursula von der Leyen, reconhecendo que o objectivo desta desinformação é "dividir as sociedades por dentro".

"É sobre confundir as pessoas ao ponto de não saberem em que acreditar e encorajar os mais extremistas nas nossas sociedades", concluiu.

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