Economia

Uíge deve colher mais de seis mil toneladas de café

A colheita de café 2024/2025, na província do Uíge, deve render seis mil e 630 toneladas, durante a campanha de recolha da safra que arrancou no dia 16 deste mês, na fazenda “Boa Esperança Calundonga”, situada a 35 quilómetros da sede municipal de Mucaba.

18/07/2024  Última atualização 10H00
Recolha da safra do bago vermelho começou a 16 de Julho © Fotografia por: Maviditi Mulaza | Edições Novembro
Os dados foram anunciados pelo director do gabinete provincial do Uíge da Agricultura, Pecuária e Pescas, Eduardo Gomes, durante o acto de lançamento da referida campanha, presidido pela vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Sónia Arlete Cahombo. 

Na ocasião, Eduardo Gomes esclareceu que, das 6.630 toneladas previstas, resultaram do trabalho realizado por 9.551 produtores nos 16 municípios da província do Uíge e deve superar a colheita da anterior campanha que obteve apenas 1.28 toneladas.

O aumento da safra, disse, resulta dos apoios e incentivos que o Governo local tem vindo a prestar aos produtores, sobretudo, na assistência técnica, mecanização de terras, entrega de mudas para a renovação das plantas antigas, cedência de micro- créditos, bem como a criação de infra-estruturas de apoio à produção.

De acordo com os dados apresentados, no ano passado foram distribuídos aos produtores 500 mil mudas de café, sendo que para a presente época, estão preparadas mais de um milhão de mudas, entre café e cacau, que deverão ser entregues a 1.500 potenciais produtores, nos próximos dias, em todos os municípios.

"Produção cafeícola na província do Uíge apresenta, actualmente, indicadores de recuperação, com o aumento gradual das quantidades colhidas, facto que alegra a todos.  A configuração morfológica da região, variação do clima e a abundância dos rios são factores que favorecem a produção do café”, disse.

Eduardo Gomes indicou que uma das apostas do Governo local é a reintrodução das outras culturas que, há muito tempo, foram abandonadas, como são as de cacau, palmar e fibras, com vista a diversificar a economia local.

"Deste modo, convidamos os empresários e a juventude no sentido de empreender no sector agrário, pecuária, floresta e pescas, que são oportunidades ímpar que o Governo colocou à disposição de todos”, referiu. 

Valter Gomes | Mucaba

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