Sociedade

Vacinação de animais prossegue em Luanda

Alberto Quiluta

Jornalista

A campanha de vacinação anti-rábica, iniciada no dia 29 de Janeiro último, termina oficialmente hoje, em Luanda, mantendo-se aberto, ao longo deste ano, os postos fixos de vacinação do Instituto dos Serviços Veterinários, instalados em todos os municípios, garantiu, ontem, o director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas

07/02/2021  Última atualização 15H38
campanha de vacinação anti-rábica © Fotografia por: Arquivo
Até ontem, Luanda tinha vacinado 65 por cento dos animais de estimação previstos, entre cães, gatos e macacos. A estimativa do Governo Provincial é vacinar 270 mil.

Numa ronda efectuada pelo Jornal de Angola, notou a ausência de brigadas de vacinação nalgumas zonas da periferia e Baixa da cidade. Alberto Pedro, morador do bairro do Benfica, disse à nossa reportagem que, durante esta semana, não observou vacinadores nas zonas de maior afluência. Já António Rodrigues, morador do bairro Sapú, explicou que ainda não vacinou o seu animal por desconhecer os locais de permanência das brigadas. "No ano passado, a campanha esteve mais organizada e, facilmente, os lugares de vacinação eram encontrados”, disse.

Ao Jornal de Angola, o director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, Vladimir Catinda, retorquiu haver fraca adesão nos postos de vacinação devido à pandemia da Covid-19, que está a obrigar um maior distanciamento físico das pessoas.
Disse que a campanha de vacinação anti-rábica na capital visa garantir a saúde dos animais e a protecção do cidadão, evitando a contaminação da doença da raiva em caso de mordedura de um animal de estimação.

O responsável assegurou que as autoridades pretendem vacinar um número maior de animais em toda a extensão da província de Luanda, para evitar mortes por raiva. Ao prever um balanço da campanha na próxima semana, Vladimir Catinda recordou que os postos fixos trabalharam, apenas, no primeiro dia, nas administrações municipais, por  ausência das brigadas nestes lugares.

"Para facilitar as deslocações das populações, adoptamos a estratégia de criar postos móveis e vacinação porta-a-porta”, disse.
Vladimir Catinda explicou que a raiva é uma doença infecciosa viral e aguda, que afecta os mamíferos, incluindo o homem, cuja letalidade é quase 100 por cento. O director da Agricultura de Luanda apelou à população para levar os seus animais de estimação aos postos de vacinação fixos do Instituto dos Serviços Veterinários.

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