A Selecção Nacional de hóquei em patins dá início hoje à busca pela melhoria do 6º lugar mundial, quando encarar a similar de Andorra, às 8h00, no primeiro jogo das classificativas do 5.º ao 8.º lugar do 46.º Campeonato do Mundo com palco no Pavilhão Igor de Novara.
A boa-convivência, entre os atletas e demais integrantes das delegações alojadas na Vila Olímpica dos Jogos de Paris’2024, despertou a atenção da embaixadora de Angola na Unesco, Ana Maria de Oliveira, que destaca a importância do valor agregador do desporto, como promotor de interacção entre os povos, independentemente da localização geográfica dos seus países e da língua.
A chefe da missão angolana junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura elogia o facto de a grande reunião desportiva mundial permitir, aos atletas, saber mais sobre a realidade de outras nações, por meio dos contactos estabelecidos, sem recurso a formalismos, numa linguagem própria do espírito olímpico.
"O grande propósito dos Jogos Olímpicos é exactamente esta relação mundial, onde estão representadas todas as geografias, todas as formas de estar. Os exercícios atléticos que põem as nações à prova. Ver quem vence, em diferentes modalidades. Isso remete para o trabalho que é necessário fazer, anteriormente; que é a preparação dos atletas, nas suas diferentes dimensões: educação, físico e performance, no exercício que vai demonstrar perante ao mundo”, detalha Ana Maria de Oliveira.
A representante diplomática valoriza a presença na concentração das delegações desportivas, por permitir ter uma noção mais próxima do dia-a-dia dos desportistas: "Temos o privilégio de estar neste ambiente. Onde estão representadas todas as nações. Também o privilégio de ver as diferentes modalidades em exercício e apreciar os melhores executores e os vencedores. Aqui, nesse pequeno espaço em que nos encontramos, podemos ver isso. Um espaço de convívio, de interacção, de intercâmbio e, por outro lado, dos próprios atletas aprenderem a conhecer outras realidades e apreciar a dimensão humana e a dimensão atlética do resto do mundo, ou dos outros mundos, e encontrar esse espaço de convívio, para trocar impressões, conviver e esperar o momento de apresentar a sua prova”.
Grande
aprendizado
Ana Maria de Oliveira diz que o país tem todo um trabalho para desenvolver, aprimorar, aprender e estudar. "A Unesco tem sido um espaço de grande aprendizagem, onde as diferentes questões que movem o mundo, no âmbito da educação, da ciência e da cultura são analisadas quase diariamente, sobre diferentes dimensões”.
No âmbito dos Jogos Olímpicos, houve um espaço específico, explica, para os ministros da Cultura, Juventude e dos Desportos, que se deslocaram a Paris, a fim de assistir à abertura e às primeiras provas.
"Um espaço de interacção entre os ministros, onde cada um apresentou a evolução e as preocupações que as áreas da juventude e dos desportos, que estão intimamente ligadas, vivem, em cada geografia do mundo. O nosso ministro esteve cá também, e apresentou o seu discurso, onde frisou as grandes preocupações de momento de Angola, para com a juventude e o desporto”, acrescenta a embaixadora.
Segundo a representante do Estado angolano na Unesco, Rui Falcão falou igualmente das perspectivas de desenvolvimento do sector, para que o país seja capaz, em tempo útil, de ter melhores resultados, de ter provas mais massificadas. "De descobrirmos novos talentos. Dar espaço a que o potencial de talentos de Angola possa se exibir e apresentar resultados visíveis. Pôr o nome de Angola, a nível do desporto, em parâmetros mais elevados”.
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