Não sei se há mais de três marcas criadas em Angola depois de 1975 com a magnitude do 1º de Agosto.
Trata-se do clube central das Forças Armadas Angolanas, uma consequência directa do acto que aconteceu a 11 de Novembro.
Mais do que uma simples agremiação desportiva, é um dos símbolos da emancipação deste país, do esforço de manutenção da sua soberania.
O 1º de Agosto é um dos pilares dos múltiplos imaginários em que se funda a nação em construção do país que nasceu a 11 de Novembro de 1975.
Reduzir o apoio que recebe do Estado a mero despesismo é em absoluto um equívoco. O legado tangível e intangível da agremiação na sociedade angolana é notável.
Sem o 11 de Novembro de 1975 não haveria 1º de Agosto. E se a soberania conquistada em 1975 fosse esfacelada, certamente o clube desaparecia.
Desapareceria por ser dos principais símbolos da composição do imaginário soberano de Angola.
Por isso, viva o 1º de Agosto!
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No mês das FAPLA, a minha singela homenagem ao general Matias Lima Coelho "Zumbi”, o benguelense que aos 30 anos foi nomeado comandante da Segunda Brigada Motorizada, estacionada em 1982 no município da Cahama, Quinta Região Militar, província do Cunene.
Tropas do exército sul-africano ocupavam toda a província, Kahama era uma excepção. Em 1984, Zumbi comanda a segunda grande derrota do exército do apartheid em solo angolano. Tal dá lugar ao chamado Entendimento de Lusaka, uma espécie de acordo de paz entre Angola e África do Sul, que previa a retirada do exército do apartheid de Angola, compromisso que não vingou.
Foi igualmente o general Zumbi que, em 1998, liderou a Brigada das FAA que, a partir de Cabinda, tomou Muanda, Banana, Kitona e a Hidroeléctrica do Inga, na República Democrática do Congo.
No início do ano 2000, após a Operação Restauro das FAA, anuncia a proximidade do fim da guerra nas vestes de comandante da Agrupação Moxico.
Honra e glória aos homens que verteram sangue e suor pela defesa da pátria.Seja o primeiro a comentar esta notícia!
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LoginNa história das nações há nomes cuja repercussão política e social ecoa para todo o sempre. Neste mês de Setembro, é inevitável falar da figura de António Agostinho Neto, dos seus feitos e da sua dimensão de estadista africano.
A relação entre Angola e China tem se consolidado desde os seus primeiros anos, uma parceria que foi estabelecida em 1983 pelo então Chefe de Estado José Eduardo dos Santos e seu homólogo Li Xiannian.
“O mundo foi dividido em duas partes – uma de fogo e outra de água. Cilpe governava a terra do fogo, um lugar de calor e luz. Blul, por outro lado, governava o reino da água, um mundo de frescor e profundidade. Mas, enquanto estavam separados, ambos os deuses perceberam que seus mundos estavam incompletos.”
A Embaixada de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte realiza, sábado, 21, um "webinar" subordinado ao tema: "Com os ideias de Neto construamos uma economia forte e dinâmica".
O livro “Artes Marciais de Angola - Akwa Mawta Clássico da Honra”, do escritor angolano, Janguinda Kambwetete Kabwenha “Mestre Cabuenha”, residente em Genebra, Suíça, será lançado, no dia 5 de Outubro, na cidade de Braga, Portugal.
O novo director provincial da Edições Novembro , na Lunda-Norte ,o jornalista André Sibi, recentemente nomeado por deliberação do Conselho de Administração da mesma empresa foi esta sexta-feira, no Dundo apresentado à governadora, Filomena Miza e outros membros do Governo Provincial.
A pesca desportiva no rio Cubango, promovida pela Fazenda Mumba, no município do Cuvango, província da Huíla, atraiu, este mês, cerca de 300 turistas nacionais e estrangeiros, anunciou, na quinta-feira, a Administração local.