O ministro da Cultura, Filipe Zau, considerou, terça-feira, em Luanda, o Jazz como um género musical inclusivo que se renova continuamente pela incorporação de novas estruturas.
Vários artistas nacionais e internacionais actuaram, terça-feira, às 20h, na Baía de Luanda, na abertura do Festival Internacional do Dia do Jazz, organizado pela Bienal de Luanda, o projecto Resiliart Angola e a UNESCO.
O músico e compositor Yuri da Cunha, um dos grandes nomes da música angolana, vai fazer a reabertura da temporada dos espectáculos no espaço Clube- S, este Sabado, às 21h00, em Luanda.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Rui Silva, organizador do evento, explicou que o Yuri da Cunha, é daqueles artistas de "mãos cheias”, é um músico que dispensa apresentações.
Para o acompanhar nessa viagem, disse, o artista garante interpretar os melhores sucessos e apresentar novas propostas musicais. A escolha do músico, explicou, é juntar um dos "monstros do semba”, angolano.
Esse concerto, realçou, visa celebrar a boa música angolana. Rui Silva, acrescentou que o "show man” é uma das maiores referências dos artistas nacionais a nível internacional.
Yuri da Cunha vai incluir no alinhamento temas como: "Regressa”, "Atchu Tchutcha”, "De Alma na Paixão”, "Cabelos Brancos”, "Gago”, "Tu és Amor”, "Fora de Moda”, "Eu Fui ao Inferno e Voltei” e "Kalumba”, este último que tem a participação de Paulo Flores.
Com 30 anos de carreira, Yuri da Cunha, nasceu a 13 de Setembro de 1980, no Cuanza-Sul. Para muitos, o artista é um dos melhores intérpretes de Angola.
O cantor iniciou a sua aventura pelo mundo da música na infância, assistindo aos ensaios do conjunto "Os Kwanzas”, onde o pai, Henrique da Cunha "Riquito”, era um exímio guitarrista.
Em 1996, seguiu para Portugal, propriamente para Lisboa, onde gravou o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado "É Tudo Amor”, nos estúdios da produtora Valentim de Carvalho. Nesse ano, arrebatou o prémio da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) para o melhor vídeo-clipe e melhor música do ano dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), na Holanda.
"Makumba” é o título da canção que o tornou conhecido do grande público, gravada em 2003 e com a qual venceu o "Top dos Mais Queridos”, em Angola, em 2004.
O segundo disco chegou em Janeiro de 2005, intitulado "Eu”, que lhe permitiu confirmar o sucesso de temas que o colocaram na ribalta da música angolana. No disco "Eu”, Yuri da Cunha apresenta 13 temas em estilos como o semba, rumba e kizomba, cantados em português e kimbundo, dos quais as músicas "Homem é Bom”, "Njila”, "Simão”, "Kalundu” e "Está Doer”, con- tinuam a ser grandes sucessos na rádio e discotecas.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO músico e compositor Matadidi Mario “Bwana Kitoko” enalteceu a homenagem feita pelo MPLA, através do projecto “Heróis da Canção Revolucionária”, durante uma gala de consagração pelos seus feitos em prol da música angolana, que juntou, sábado, vários músicos, escritores e figuras da cultura, da política e da economia no Centro de Conferências de Belas (CCB), em Luanda.
O ministro da Cultura, Filipe Zau, felicitou segunda-feira, em Luanda, os grupos de dança do país pela relevância que esta linguagem corporal representa, quer como manifestação artística, quer como riqueza patrimonial, dada a diversidade de estilos em presença.
A sessão de negociações internacionais sobre o controlo e banimento da poluição plástica, que decorreu, em Ottawa, Canadá, encerrou, na madrugada desta quarta-feira, numa actividade em Angola esteve representada pelo embaixador Sianga Abílio.
O programa das festividades dos 407 anos da cidade de Benguela, denominado "Maio é Benguela", foi aberto, oficialmente, terça-feira, em cerimónia presidida pelo vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Adilson Gonçalves.