Em declarações ao Jornal de Angola, o mentor do projecto assegurou a inscrição de 100 atletas distribuídos nos escalões de iniciados, juvenis, juniores e seniores. No primeiro grupo, a Academia trabalha com crianças de 3 a 5 anos, em ambos sexos. A lapidação dos talentos decorre das 18h00 às 20h00 num antigo armazém de venda de roupas usadas, localizado na nova estrada da Machiqueira.

Desde o início dos treinos, o gestor garantiu que "tudo decorre sem sobressaltos” e a apresentação oficial do clube depende da abertura das provas nacionais.
 O Decreto Presidencial sobre a Situação da Calamidade Pública decorrente da pandemia da Covid-19 impede o exercício dos desportos de combate.

Para conferir mais habilidade aos atletas juniores e seniores antes da estreia nas provas oficiais, a direcção promove um seminário inter-provincial nos próximos dias. A prelecção está encarregada ao antigo seleccionador nacional, Sensei Yuri Paim, que vai potenciar os praticantes com técnicas competitivas defensivas e ofensivas, segundo Silas.

A visão do gestor é colocar os seus melhores judocas nas diversas selecções nacionais e o foco de 2021 é a massificação generalizada. As dificuldades já fazem morada. Além da pandemia da Covid-19, a Academia filiada na Associação Provincial da Huíla de Judo e legaliza-
da na Federação Angolana da modalidade debate-se com a falta de patrocínio para a aquisição de materiais desportivos.