Duas pessoas morreram e cerca de 2.000 ficaram sem casa em diferentes incêndios em bairros de lata perto da Cidade do Cabo, na África do Sul, informaram, domingo, os serviços de emergência, citados pela agência AFP.
"Um homem e uma mulher ficaram gravemente queimados e foram declarados mortos pelos médicos" num dos bairros informais, disse o porta-voz do Serviço de Bombeiros e Salvamento da Cidade do Cabo, Jermaine Carelse, em comunicado. Dois dos incêndios ocorreram na noite de sábado e outro na madrugada de domingo. O maior, na cidade de Mfuleni, 30 quilómetros a sudeste da Cidade do Cabo, destruiu cerca de 150 casas improvisadas, deixando mil pessoas desalojadas.
A causa destes incêndios não é conhecida e as investigações estão a decorrer. Este tipo de tragédia é frequente no país e constitui uma ameaça para os habitantes dos bairros de lata que se estão a desenvolver nos arredores das grandes cidades.
Trinta anos após o fim do 'apartheid', a propriedade da terra e a política de habitação continuam a ser questões muito controversas na África do Sul e constituem um dos principais temas de campanha para as eleições gerais de 29 de Maio.
De acordo com o Departamento da Habitação, em 2022, 12,3% dos sul-africanos viviam em alojamentos improvisados.
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A entrada em função do juiz de garantias, a 2 de Maio de 2023, proporcionou imparcialidade na fase da instrução preparatória processual, nas medidas de coerção e exigiu dos tribunais reorganização interna dos magistrados judiciais e das secretarias.
Os prazos de entrega das propostas para a criação da logomarca e canção oficial das celebrações do 50º Aniversário da Independência Nacional foram prorrogados para um período adicional de 15 dias.