Sociedade

Ambiente cria projecto para protecção de ecossistemas

Weza Pascoal

Jornalista

O secretário de Estado para o Ambiente destacou, quinta-feira, em Luanda, a importância do projecto de “Restauração dos Ecossistemas no Planalto Central Alargado de Angola”, a ser implementado em 2025, nas províncias do Huambo, Bié e Moxico, para dar respostas à problemática da caça furtiva, às queimadas anárquicas, à desflorestação e à exploração ilegal de recursos minerais naquelas regiões.

09/02/2024  Última atualização 11H01
Secretário de Estado para o Ambiente, Yuri dos Santos © Fotografia por: Edições Novembro

Yuri dos Santos referiu que o projecto trará múltiplos benefícios ambientais e socioeconómicos para o país, assim como a restauração dos ecossistemas, através da aplicação de boas práticas de gestão sustentáveis da terra.

Implementado pelo Ministério do Ambiente, por meio do Instituto Nacional de Biodiversidade e Conservação (INBC), a iniciativa conta com a parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e é financiado em 16 milhões de dólares pelo Fundo Global do Ambiente (GEF).

No acto, o governante encorajou o INBC e os parceiros a trabalharem na identificação dos ecossistemas degradados, de forma a garantir a sua efectiva restauração. Yuri dos Santos recomendou, também, a integração das autoridades locais e das comunidades nestes projectos.

Combate à pobreza

A representante residente adjunta do PNUD explicou que o projecto vai permitir a reabilitação de 30 mil hectares de ecossistemas estruturados, assim como o melhoramento das práticas agrícolas e gestão das florestas.

Mamisoa Rangers disse que iniciativas do género são cada vez mais importantes, não apenas pela preservação e conservação do ambiente, mas, também, para o combate à fome e à pobreza, por permitirem que as comunidades aprendam novas técnicas agrícolas. "A implementação do projecto vai trazer benefícios directos a 10 mil pessoas, das quais 50 por cento são mulheres”, garantiu.

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