O facto foi revelado durante um encontro de cortesia, quinta-feira, que o diplomata angolano manteve com a vice-presidente das Aldeias SOS Brasil e representante das Aldeias de Crianças SOS dos países da CPLP, Sónia Buck, e a representante nas Nações Unidas da SOS Children's Villages International, Sofia Garcia.

Na ocasião, Francisco José da Cruz assegurou que Angola vai apoiar a materialização do evento, bem como programas de acções formativas e de capacitação, principalmente, na esfera social.

De acordo com o diplomata, deve-se prestar toda a atenção às crianças, não só por serem uma das franjas mais vulneráveis da sociedade, mas também pelo facto de serem crianças e merecerem a protecção e cuidados a todos os níveis.

Em relação às Aldeias SOS de Crianças, Francisco José da Cruz, citado em comunicado da missão diplomática de Angola junto da ONU, ressaltou a importância de salvaguardar o ambiente familiar, com base no fortalecimento familiar, sendo os pais o pilar motriz.

Por seu turno, Sónia Buck sublinhou a importância da presença de uma representante da Federação das Aldeias de Crianças SOS nas Nações Unidas, a fim de apoiar e subsidiar os Estados-membros na elaboração de documentos e negociações de resoluções, que possam fazer reflectir as preocupações nacionais da situação das crianças e jovens sem cuidado parental. Sónia Buck adiantou que, a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), as Aldeias de Crianças SOS estão representadas em sete países, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e Portugal.

As Aldeias SOS de Crianças têm a sede em Viena, Áustria, e estão representadas em 136 países, com escritórios regionais e associações nacionais, que funcionam como uma organização de advocacia em três dimensões: fortalecimento familiar, prevenção e apoio aos jovens.