O secretário de Estado para os Recursos Minerais exortou este sábado, em Luanda, os empresários e empreendedores nacionais a terem maior perspicácia e interesse em investir nos vários segmentos do sector mineiro com vista a tirar proveito das potencialidades do país e a melhoria do ambiente de negócios.
O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, anunciou, terça-feira, em Luanda, o final deste ano como o prazo para o país ver identificado um instrumento de pagamentos para a facilitação do comércio com a Namíbia, no quadro da operacionalização do Memorando de Entendimento assinado entre os dois bancos centrais, em 2023.
As declarações de Manuel Tiago Dias foram proferidas à imprensa no final de um encontro com o homólogo namibiano, Johannes Gawaxab, que esteve em Angola no quadro de uma visita de dois dias efectuada ao país pelo Presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba.
O governador do BNA indicou que, da parte de Angola, o que se pretende é que, até ao final do corrente ano possa ser claramente identificado um instrumento que permita a facilitação do comércio entre os dois países, respeitando os interesses de cada uma das partes.
"Os trabalhos técnicos foram realizados e apreciados a nível das administrações dos Bancos Centrais de ambos os países", acrescentou o governador do BNA, destacando que, neste ponto, a orientação foi no sentido do aprofundamento dos serviços.
"Esperamos que sejam tidos em consideração os interesses de ambas as partes, para evitarmos situações como as que ocorreram no passado", quando, numa operação a envolver as moedas nacionais nas transacções, notou-se um forte desequilíbrio que fez com que Angola tivesse acumulado uma dívida substancial.
Nas novas condições, prosseguiu, a orientação vai no sentido de que, observados os desequilíbrios, seja rapidamente encontrada uma solução, sendo isso o que os governadores orientaram à equipa técnica envolvida no restabelecimento de um sistema bilateral de pagamentos.
Manuel Tiago Dias reafirmou que não existe dívida entre Angola e Namíbia ao abrigo do anterior mecanismo de pagamentos, algo que considerou serem "temas do passado" e que já ficou resolvido, não tendo sido discutido no encontro de ontem.
Cooperação
frutífera
Por sua vez, o governador do BoN reforçou as declarações do homólogo angolano, afirmando que a Namíbia vai continuar a apoiar iniciativas desenvolvidas por Angola no âmbito do protocolo assinado.
A Cooperação entre os dois países, considerou Johannes Gawaxab, é frutífera, inspirando a continuidade das parcerias, sobretudo, no que toca à assinatura do protocolo consagrado aos instrumentos de pagamento e a sua implementação.
Nas iniciativas que se têm levado a cabo entre os dois países, os ganhos vão beneficiar também os empresários, porque o protocolo tem como meta a dinamização do comércio bilateral.
"Se encontrarmos mecanismos e formas de facilitar e promover o comércio teremos uma actividade comercial mais vantajosa", defendeu Johannes Gawaxab.
Estudos determinam potencial exportador dos dois mercados
O Banco Nacional de Angola (BNA) e o Bank of Namibia (BoN) decidiram realizar estudos para determinar o potencial de exportação entre os dois países e projectar negócios entre empresas dos dois países, num encontro realizado, ontem, em Luanda, entre os governadores das duas instituições.
A informação foi avançada pelo governador do BNA, Manuel Tiago Dias, no fim de um encontro com o homólogo namibiano, Johannes Gawaxab.
Manuel Tiago Dias, que falou à imprensa na audiência com o governador do Banco Central da Namíbia, Johannes Gawaxab, realçou que o estudo que será levado a cabo poderá a posteriori ser utilizado pela classe empresarial dos dois países, um processo que irá facilitar as transacções.
Outra perspectiva relevante, segundo o governador do BNA, é a questão da inclusão financeira, ao abrigo da Estratégia Nacional para a Inclusão Financeira em curso em Angola, que pretende atingir em 2028, o nível de educação financeira em que a Namíbia se encontra actualmente, razão pela qual ficou decidida entre as partes uma partilha de informação e conhecimento para que o país possa ter sucesso no âmbito da elaboração da estratégia e sua implementação num futuro próximo.
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