Política

Angola e Zâmbia trocam experiências na Defesa

Pedro Ivo

Jornalista

As Inspecções Gerais de Defesa da Repúblicas de Angola e da Zâmbia partilharam experiências relacionadas com a manutenção da estabilidade territorial dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), revelou, segunda-feira, em Luanda, o inspector-geral da Defesa Nacional, general Gouveia de Sá Miranda.

16/04/2024  Última atualização 09H59
Inspectores gerais © Fotografia por: Edições Novembro
Em declarações à imprensa, após o encontro entre as duas delegações, realizado nas instalações do Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Gouveia de Sá Miranda disse que a preocupação dos Estados-membros da SADC é garantir a segurança dos povos, com vista a apoiar o desenvolvimento dos países.

"Em Angola, é notório o aceleramento de acções do Executivo e é preciso garantir a segurança neste aspecto. Aí vem a inspecção que tem de garantir actividades inspectivas, de aconselhamento e encorajamento, para haver uma gestão mais correcta, transparente e facilitar o desenvolvimento do país”, afirmou, sublinhando que Angola e a Zâmbia sempre mantiveram boas e elevadas as relações de cooperação no sector.

Relativamente aos casos de incumprimento sobre os recursos alocados à Defesa Nacional, o responsável máximo pela Inspecção Geral daquele Ministério referiu que não existem situações do género, pois os órgãos de Justiça ligados à inspecção têm promovido conferências, colóquios e actividades de aproximação com os efectivos, chamando a atenção para o cumprimento e exercício das funções de maneira correcta.

O inspector-geral da Defesa da República da Zâmbia, brigadeiro-general Nambula Mundia, frisou que a delegação sob sua liderança está em Angola como membro integrante do grupo de trabalho de Inspecção de Defesa da SADC.

Sobre a defesa territorial da organização regional, esclareceu Nambula Mundia, no momento de estabelecimento de qualquer tipo de força, existe uma "inspecção preliminar” para avaliar o grau de prontidão das forças, de acordo com os padrões mínimos da SADC.

Questionado sobre os golpes de Estado em África, o brigadeiro-general respondeu que a Inspecção Geral não tem qualquer intervenção. "Este assunto está relacionado à política. O nosso grupo de trabalho de inspecção é totalmente relacionado com assuntos militares, não tendo qualquer intervenção nos assuntos que tem a ver com golpes de Estado", clarificou.

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