Política

Angolanos residentes na diáspora constatam progressos em Cabinda

Pedro Vicente | Cabinda

Jornalista

Os progressos alcançados pela província de Cabinda foram, sábado, constatados pela delegação de angolanos residentes na diáspora, durante a visita que o grupo de 30 cidadãos, do total de 300, efectua à região Norte do país, no quadro do projecto organizado pelo Movimento Nacional Angola Real (MONAAR), que visa proporcionar uma oportunidade para a comunidade radicada no exterior ver Angola no seu contexto real, e o desenvolvimento social e económico.

07/04/2024  Última atualização 10H28
Governadora Mara Quiosa interagiu com membros da delegação de angolanos na diáspora © Fotografia por: DR

A delegação, que já esteve com o Presidente João Lourenço, na Cidade Alta, está em Cabinda representada por cidadãos residentes em nove países, nomeadamente  República do Congo, Namíbia, Suíça, Alemanha, Itália, Checoslováquia, Polónia, Bélgica e Espanha.

Em declaração aos jornalistas, o vice-presidente do MONAAR, Mateus Sebastião, disse que a imagem que os angolanos residentes na diáspora têm sobre o seu país é, geralmente, baseada em informações veiculadas pelas redes sociais, o que, na maior parte das vezes, não condiz com a verdade.

Por essa razão, prosseguiu, o MONAAR decidiu reunir representantes da comunidade no exterior para cada um ver, com os próprios olhos, os avanços que o país regista nos mais diversos sectores.

"A nossa missão é ver, de facto, Angola fora das redes sociais, Angola real. E já vimos que há progressos, sobretudo do ponto de vista de infra-estruturas”, disse. A representante da delegação de Portugal, Isabel Brás, por coincidência, oriunda de Cabinda, referiu que, em pouco tempo na província, depois de 10 anos ausente, "deu para ver que há índice de desenvolvimento”, nos sectores económico e social.

Quando terminar os estudos, disse, está a pensar regressar a Angola e trabalhar na província de Cabinda, sua terra natal. "Estou a formar-me e, em breve, termino o ensino superior, posteriormente volto para ajudar o meu país a crescer”, prometeu Isabel Brás. Luís Paulino reside na Alemanha, desde 2003, e revelou que há um crescimento significativo em Angola, se comparado com o ano em que deixou o país.

As estradas em que passou, nos cinco dias que está em Angola, as pontes e os edifícios habitacionais, segundo o angolano residente na diáspora, são sinais evidentes de crescimento.

Formado em Direito, Luís Paulino revelou que a ideia de quem está fora da pátria é a de sempre regressar. "Todos os angolanos que vivem fora do país pensam em voltar um dia, falo por experiência”, assegurou.

Depois de um encontro de cortesia com a governadora Mara Quiosa, no Palácio do Governo de Cabinda, a delegação visitou os vários projectos que se desenvolvem a nível da província.

Dos projectos visitados pelo grupo de angolanos residentes no exterior, o destaque vai para o Porto de Águas Profundas do Caio, o Novo Aeroporto Internacional de Cabinda (NAIC), o Hospital Geral, o Terminal Marítimo de Passageirod "Miguel Nzau Puna” e o Museu Provincial de Cabinda. Em Angola, estão, há cinco dias, a convite do MONAAR, 300 angolanos radicados na diáspora, que subdivididos em núcleos cumprem um programa de visitas de constatação dos progressos alcançados pelo país nas 18 províncias.

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