Neste momento, explicou, está a promover nas plataformas digitais, em especial no YouTube, os temas "Micaela” e "Memórias de Beto Dido”, canções no estilo semba. A última em tributo ao falecido amigo e colega, segundo Armando Rosa foi a forma encontrada para render uma singela homenagem àquele que foi um dos primeiros promotores de espectáculos e impulsionador de vários programas culturais públicos no país.

Beto Dido deixou como legado os discos  "Solto Estava” e "Não Me Conheço”, nos estilos semba, kilapanga, reggae e kuduro, e teve como convidados os músicos Man Kilas, Luís Lau, Acácio e o próprio Armando Rosa.

O cantor explicou que está a encontrar algumas dificuldades para poder passar as músicas em algumas estações radiofónicas no país, pelas razões que até agora desconhece, depois de algumas tentativas mal sucedidas.

O também dramaturgo e director teatral Armando Rosa foi distinguido, no ano passado, com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Teatro, pelo conjunto da sua obra com o projecto "Nova Cena”, que resulta de uma permanente dedicação à investigação e pesquisa num país onde a composição dramática e expressão cénica é ainda escassa.

Com cerca de quarenta e oito anos de produção teatral ininterrupta e mais de quarenta textos teatrais encenados, de entre os quais, trinta e oito prontos para publicar em livro, Armando Rosa é um artista da palavra, poeta, compositor, cantor, intérprete, actor e director teatral, cujo interesse pelo teatro começou em 1969, com o estudo da Língua Portuguesa na Escola Preparatória Sacadura Cabral de forma consciente e activa.

Armando Rosa notabilizou-se na fase nacional do Top dos Mais Queridos, nas décadas de 1980 e 1990, em representação da província do Cuanza-Sul.