Política

Chefe de Estado aguardado hoje em Addis Abeba

Garrido Fragoso | Addis Abeba

Jornalista

O Presidente da República desloca-se hoje à cidade de Addis Abeba, capital da Etiópia, para participar na 37ª Sessão Ordinária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, que vai decorrer entre sábado e domingo.

16/02/2024  Última atualização 08H50
Presidente da República, João Lourenço © Fotografia por: Edições Novembro
Durante a 37ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, a decorrer sob o lema "Formar os Africanos para o Século XXI: Criação de sistemas de ensino resilientes para aumentar o acesso à aprendizagem inclusiva, ao longo da vida, de qualidade e relevante em África”, Angola poderá assumir a primeira vice-presidência de mesa da Conferência de Chefes de Estado da organização continental.

A assumpção ao referido cargo permitirá ao país iniciar a preparação para a liderança anual da União Africana, a partir de 2025, data que coincidirá com as celebrações do 50º aniversário da Independência Nacional.

Zona de Comércio Livre

À margem da 44ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana, que prepara desde terça-feira a agenda da 37ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização continental, o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns,  disse que  Angola está a consolidar o processo de produção nacional como forma de participar, de modo efectivo, na Zona de Comércio Livre de África

 "Precisamos de produzir para podermos trocar”, referiu o ministro, realçando que na relação de intercâmbio com os restantes países africanos  é necessário trazer produtos diversificados.

O ministro sublinhou que o país possui capacidades de produção já instaladas e tem tentado pô-las a funcionar a um nível que permita o fornecimento de produtos para o mercado interno, no intuito de promover exportações para os países africanos e resto o do mundo.

Rui Miguêns informou que estas iniciativas estão a ser transmitidas na reunião do Conselho Executivo, que decorre desde quarta-feira na sede da União Africana, lembrando que Angola já ratificou a  sua participação na Zona de Comércio Livre de África e pretende que os restantes Estados também o façam, como forma de "fazermos  acontecer este importante instrumento  de realização económica dos países africanos”.

Lembrou, a propósito, que o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2024 prevê garantias soberanas e o reforço da capacidade das instituições que financiam a actividade económica no país, com recurso ao Fundo de Garantia de Crédito e de outras instituições que apoiam o processo, como o INAPEM.

Os referidos instrumentos estão a ser potenciados e preparados para poderem apoiar os produtores nacionais, declarou o governante, para quem "não basta apenas produzir, temos de ser capazes de recolher e distribuir aquilo que produzimos”, afirmou.

Rui Miguêns disse ainda que toda a cadeia de produção, distribuição e comercialização no país está a merecer uma atenção especial da parte do Executivo, para que se consiga alcançar os níveis de produção agrícola pretendidos.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Política