As chuvas que se abateram sobre a cidade de Cabinda, na madrugada de domingo, deixaram três mortos e danos materiais por avaliar.
As vítimas mortais, de seis, oito e 17 anos respectivamente, residiam nos bairros 1º de Maio, Povo Grande e na localidade de Tchizo, arredores da cidade de Cabinda.
As mortes ocorreram na sequência de desabamento de paredes das casas onde as vítimas viviam, construídas à base de material precário (adobe e areia).
As chuvas de domingo último afectaram, também, o sector das Águas, destruindo parcialmente a tubagem que transporta água da Estação de Tratamento de Sassa-Zau, a 26 quilómetros a Norte da cidade de Cabinda, devido ao surgimento de uma ravina entre as aldeias de Chinga e Chiazi, situação que interrompe o fornecimento a grande parte dos bairros periféricos da urbe.
O presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Águas e Saneamento de Cabinda (EPASC), João Baptista Franque, considerou a situação preocupante, acrescentando que a desintegração da conduta principal que transporta água para os dois principais centros de acondicionamento, do Thizo e do Simindela,condiciona a distribuição aos bairros periféricos da cidade.
João Baptista Franque deu a conhecer que a conduta danificada pela chuva transportava mais de quinhentos e cinquenta litros por segundo.
"Essa conduta ramifica para o centro de distribuição do Simindele e com a sua desintegração, automaticamente, foram afectados os bairros daquele perímetro que inclui as zonas de Subantando, Urbanização 4 de Abril, Zongolo, Chinga, até Lucola”.
Os bairros Povo Grande, Chiweca, Luvassa Sul, Amílcar Cabral, Comandante Gika e A Luta Continua estão privados, igualmente, de abastecimento de água, segundo informou o PCA da EPASC.
A governadora de Cabinda, Mara Quiosa, visitou, domingo, as zonas afectadas pelas chuvas para constatar os estragos e minimizar as situações mais criticas.
A governadora assegurou que o Governo, por via da Secretaria Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, vai apoiar as famílias enlutadas.
Mara Quiosa inteirou-se, também, sobre o estado de algumas ravinas que estão em progressão na cidade de Cabinda, devido às chuvas que se abatem com frequência sobre a província.
Realojamento
A governadora anunciou, na ocasião, que as famílias que vivem nas encostas do Morro do Tchizo vão ser realojadas na localidade de Tali-Sumbi.
"Temos programado, para os próximos quinze dias, o realojamento de famílias que se encontram neste momento a residir no Morro do Tchizo para a zona de Tali-Sumbi”, informou Mara Quiosa, que aconselhou a população no sentido de deixar de construir em zonas de risco, para se evitar tragédias.
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