O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O jornalista britânico-americano Christopher Allen, que perdeu a vida em 2017 enquanto cobria a guerra civil no Sudão do Sul, foi “morto involuntariamente como resultado de fogo cruzado”, disse, ontem, uma comissão de inquérito do Governo sul-sudanês.
Após a morte do jornalista, o Governo rejeitou as acusações de que o jornalista tinha sido deliberadamente visado pelo exército. Após anos de pressão dos Estados Unidos, Reino Unido e da família do jornalista, o Governo de Salva Kiir anunciou, em Outubro passado, a abertura de um inquérito.
Numa conferência de imprensa que apresentou os resultados da investigação, o chefe da comissão de inquérito governamental, David Charles Ali Bilal, afirmou que "Christopher Allen foi morto involuntariamente em resultado de fogo cruzado”.
Segundo a AFO, Bilal sublinhou que os confrontos tiveram lugar por volta das 05:30 da manhã, uma altura em que é muito difícil ver "quem é preto e quem é branco”. O jornalista "tinha entrado ilegalmente no Sudão do Sul”, acrescentou, afirmando que Allen "não usava qualquer vestuário de protecção ou identificação de imprensa”.
O ministro da Informação, Michael Makuei, tinha afirmado que Christopher Allen "não era um alvo” e tinha descrito o jornalista como um "rebelde branco” que tinha entrado ilegalmente no país. Esta investigação confirma a teoria avançada pelas autoridades sul-sudanesas na altura. Em Agosto passado, a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apelou aos Estados Unidos para que conduzissem o seu próprio inquérito, face à "incapacidade de Juba de apontar o dedo à responsabilidade”.
"As informações disponíveis revelam que o facto de o jornalista ter sido deliberadamente visado e o tratamento dado ao seu corpo após a sua morte, incluindo fotografias que o mostram como um troféu, constituem crimes de guerra”, segundo a RSF.
O Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011 com o apoio essencial dos EUA, seu principal financiador, mergulhou numa guerra civil dois anos depois. Segundo o índice de liberdade de imprensa da RSF relativo ao ano de 2023, o Sudão do Sul está classificado em 118.º lugar, sendo um país "onde reina a censura e onde ameaças e intimidações contra jornalistas e meios de comunicação são constantes”, com pelo menos nove jornalistas mortos desde 2014.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginPelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
Angola vai participar, quarta-feira, 1 de Maio, Cabo Verde, na celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.