Aguiar Laurindo deu esta garantia no acto de abertura do ano político da FNLA, que contou com a presença do presidente do partido, Lucas Ngonda.
Um dos três movimentos de libertação do país, a par do MPLA e da UNITA, a FNLA vive, há décadas, uma crise de liderança, que propiciou a existência de várias alas, entre as quais a de Ngola Kabangu, que já chegou a liderar o partido.
Ainda existe uma incógnita quanto à reeleição de Lucas Ngonda, que se encontra desde 2010 na liderança da FNLA. Já manifestaram o desejo de concorrer à liderança do partido Fernando Pedro Gomes e Tristão Ernesto, ambos membros do Bureau Político.

Fernando Pedro Gomes chegou a ser eleito "presidente do partido”, num congresso realizado, em Junho de 2018, por uma ala contestatária a Lucas Ngonda, mas o Tribunal Constitucional considerou ilegal o acto, por não ter sido convocado pelo órgão competente.
O secretário-geral da FNLA adiantou que as actividades do partido para este ano passam pela intensificação do trabalho organizativo a nível de Luanda.

 Disse que a comemoração do 15 de Março de 1961, uma data que a FNLA considera como sendo o do início da luta armada de libertação nacional, está entre as actividades agendadas para este ano.
O presidente Lucas Ngonda anunciou, para breve, a reactivação da Escola Política da FNLA, no sentido de preparar os quadros e militantes para os principais desafios, assim como o conhecimento da história do partido.
Nas eleições de 2017, a FNLA foi o penúltimo partido mais votado, a frente da APN e atrás do MPLA, UNITA, CASA-CE e PRS. Obteve 0,93 por cento do total de votos, elegendo apenas um deputado à Assembleia Nacional.