O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desafiou, ontem, em jeito de incentivo de operacionalização de políticas no sector, os Estados lusófonos a apostarem na digitalização da Educação, proporcionando “aos estudantes as ferramentas adequadas para os desafios do futuro”.
O repto foi lançado pelo representante do Secretário Executivo da CPLP na abertura da 14.ª Reunião Técnica dos pontos focais da Educação da comunidade lusófona, que arrancou em São Tomé e Príncipe, país que detém a presidênciapro tempore da organização.
João Ima-Panzo referiu que a reunião” inaugura um ciclo no sector da Educação”, com realizações que serão concretizadas no arquipélago e em todo o espaço da CPLP, e, para isso, assegurou a disponibilidade de todos os Estados para "cooperar no que for necessário para a concretização do Plano Estratégico de Cooperação Multilateral neste domínio”.
O representante do Secretário Executivo da CPLP lançou o desafio para se reflectir na digitalização da Educação”, sublinhando que "o mundo avança numa velocidade estonteante, bastante vertiginosa e a educação está voltada para o futuro”, que "deve captar para o seu seio as tendências sociais para a vida em sociedade no futuro, logrando a profissionalização dos quadros”.
"Hoje, cada vez mais a digitalização é requerida, não só no sentido da organização escolar, mas como uma necessidade imperiosa no sentido de tomá-la como um objectivo pedagógico nas nossas escolas: educar para a digitalização, de modo que os nossos estudantes tenham as ferramentas necessárias à altura dos desafios do seu tempo”, precisou João Ima-Panzo.
O representante do Secretariado Executivo sublinhou que "a educação no quadro da cooperação multilateral da CPLP é o espaço social no qual se faz desabrochar o desenvolvimento do capital humano, pressupondo que nela as pessoas atinjam o seu pleno potencial e contribuam para o crescimento dos povos e o desenvolvimento social, económico e ambiental”.
Destacou o Plano Estratégico de Cooperação Multilateral em Educação da CPLP, para o período 2022-2026 e o plano de acção 2022 - 2024, que forneceu "instrumentos importantes para a realização da cooperação no domínio da educação”, registando progressos, nomeadamente, com "o lançamento do projecto-piloto das escolas amigas da CPLP” para contribuir na promoção da língua portuguesa e os valores da paz e da democracia que norteiam a organização.
Apontou, ainda, a implementação de iniciativas como o primeiro exercício de inspecção em Educação, bem como avanços na produção de estatística em educação na CPLP, que vem cobrir a "grande dificuldade” relativa à "existência de dados sistematizados sobre as diferentes áreas”.
A ministra da Educação, Cultura e Ciências de São Tomé e Príncipe acrescentou que outras acções "estão a ser materializadas” para reinventar "novos caminhos e soluções” nos sistemas educativos da CPLP. "Afirmamos, aqui, o nosso compromisso de continuar empenhados em dar continuidade à dinâmica que a CPLP/Educação conheceu na presidência angolana, reforçando os eixos como ensino técnico e profissionalizante, educação especial, alimentação, nutrição e saúde escolar, norteados pelos documentos orientadores e pelas acções concertadas e integradas”, disse Isabel D'Abreu.
A governante são-tomense sublinhou que a educação é a área mais impactante, transformadora e segura e de frutos duradouros”, que tem uma importância inquestionável "como suporte do desenvolvimento económico, social e cultural, de luta contra a pobreza e a exclusão social”. São Tomé e Príncipe assumiu a presidência rotativa da CPLP em Setembro do ano passado com o lema "Juventude e Sustentabilidade”.
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