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Crise climática vai piorar conflitos sobretudo em África

JA Online

Pelo menos 1,8 mil milhões de pessoas vivem em países gravemente ameaçados pela crise climática, e o número que aumentará para 2,8 mil milhões em 2050, assim como os conflitos, especialmente na África subsaariana, segundo um relatório, divulgado este sábado.

03/03/2024  Última atualização 17H55
© Fotografia por: DR
O Relatório sobre Ameaças Ecológicas-2023, do Instituto para a Economia e a Paz (IEP), analisa a relação entre os efeitos das alterações climáticas e o crescimento descontrolado da população, a insegurança alimentar e a sua relação com a eclosão de conflitos, de acordo com a Lusa.

"A crise climática e a violência estão fortemente ligadas”, afirmou Serge Stroobants, director do IEP para a Europa e Médio Oriente, responsável pelo relatório, alertando para o facto de a atual escalada da guerra global "criar uma maior insegurança global”.

Dos 221 países analisados no estudo, 66 enfrentam pelo menos uma ameaça ecológica grave, distribuída de forma desigual pelo mundo, a maioria dos quais na África subsaariana.

Os quatro países com maior risco de crise climática são a Etiópia, o Níger, a Somália e o Sudão do Sul.

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