O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
Que 2024 será um ano complicado e desafiador todos já percebemos, pois as alterações climáticas nunca se mostraram tão repulsivas para as economias mundiais e para a tão necessitada “revolução industrial” dos países em desenvolvimento. Não nos esqueçamos que estes países ainda precisam colocar as suas economias num estágio em que, a mão-de-obra seja o centro do processo produtivo, promovendo o equilíbrio entre a tecnologia de ponta e a maquinaria pura, portanto, e como se diz em muitas paragens, “África e os países em desenvolvimento ainda não poluíram a sua parte”.
A guerra no Médio Oriente é o mais preocupante dos conflitos, pois já deixou de ser uma guerra regional, passou a se assumir como intergeracional, vai se tornar no conflito de orgulho e afirmação do mundo árabe contra o modo de vida ocidental e tudo que este mundo representa.
Já é evidente que a guerra, há muito que já deixou as fronteiras da palestina e já chegou aos países à volta, Siria, Libano, Iraque, Irão e ao Mar Vermelho, onde os Houthis do Iémen em defesa e solidariedade com o povo da Palestina, está a bombardear navios ocidentais que trafegam naquela rota de suma importância. Na verdade, estamos a assistir o Ocidente por causa de Israel, a abrir mais uma frente de combate em que está, igualmente, sozinho, sem o apoio do resto do mundo. Na prática, o Ocidente está a colocar em risco ele próprio o modo de vida e modelo de crescimento económico que criou e submeteu todos os outros países a tal modelo.
Já se percebeu que a tendência é o Ocidente ficar cada vez mais isolado e fechado no seu modo de vida esgotado com custos de produção mais elevados, uma inteligência artificial (IA) que apenas vai agravar a diferenças entre aqueles povos, deixando aqueles nativos ocidentais com menos instrução, a mercê de discursos xenófobos, extremistas e de direita radical, que hostilizam a mão-de-obra não ocidental que suporta a base daquelas economias. A instabilidade no Mar Vermelho, que é apenas uma das mais importantes rotas comerciais do mundo, deve afectar mais 40% do comércio entre a Europa e a Ásia, o que encarece as trocas comerciais abrindo a possibilidade para novos fornecedores com menores riscos e custos introduzirem suas matérias-primas.
Efectivamente, já há efeitos, o preço do barril de petróleo nos mercados internacionais, já atingiu a barreira psicológica dos USD 80,00 em Janeiro deste ano, pois aquela rota é responsável por 12% do transporte de petróleo e 8% do gás liquefeito. O facto, da própria Europa, ter de importar petróleo e gás de países do Médio Oriente, desde que impôs sansões à Rússia, faz com que ambos os conflitos, cada vez mais prolongados no tempo, apenas destruam as economias europeias e encareçam a vida dos povos europeus.
De acordo com o Banco Mundial, a economia da Africa Subsaariana em 2023 de uma estimativa de crescimento projectada em Junho do mesmo ano, em que se previa um crescimento de 3,2%, cifrou-se em 2,9%, sendo que tal desaceleração deveu-se ao desempenho deficiente das três maiores economias da região, Nigéria, Africa do Sul e Angola que em média cresceram apenas 1,8% em 202, travando assim o crescimento global da região.
Estas três maiores economias da Africa Subsaariana tiveram desempenhos negativos por razões diversas que reflitam os problemas enfrentados e combatidos de acordo com as especificidades das próprias economias. O fraco crescimento da Nigéria, de apenas 2,9%, esteve relacionado com razões de origem monetária que envolveu a mudança de cédulas de maior valor monetário por cédulas de menor valor monetário, quanto à Africa do Sul, com um fraco crescimento de apenas 0,7% deveu-se a factores ligados à crise energética e dos transportes.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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