A dispersão da população no meio rural e o difícil acesso das vias, na província do Cunene, condicionam o processo de Actualização Cartográfica para o Recenseamento Geral da População e Habitação, previsto para Julho deste ano, em todo país.
A afirmação foi proferida, esta quarta-feira, em Ondjiva, pelo chefe do Serviço Provincial do Instituto Nacional de Estatística (INE) no Cunene, José Pedro Jacinto.
O responsável explicou que devido à chuva que se faz sentir nesta época muitas localidades no interior da região são de difícil acesso, factor associado ao modo de vivência das populações, "em kimbos”, separadas quatro a cinco quilómetros o que está a dificultar a definição das áreas por alistar.
"O processo de cartográfico está sujeito à densidade populacional da área e o seu modo de vivência.”
De acordo com o chefe do Serviço Provincial do INE no Cunene, o território é constituído por "chanas" que em época de chuva são inundadas impedindo a mobilidade das viaturas.
Acrescentou, ainda, que para êxito da campanha foram disponibilizadas cinco motorizadas para facilitar o desdobramento das equipas em certas localidades onde as vias não permitem a circulação de veículos e que se a equipa tiver de recorrer aos meios aéreos, em caso de necessidade, fá-lo-á.
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