De acordo com Berta Issa, segundo ainda a Angop,  dos referidos 2%, "não há registos significativos de empresas angolanas lideradas por mulheres. Esta discrepância não representa apenas uma injustiça económica, mas se configura como um obstáculo ao crescimento sustentável do país”, acrescentou.

Perante essa disparidade, que preocupa as empresas angolanas, a ASSEA traçou como prioridades a implementação efectiva da legislação angolana sobre o conteúdo local e o aumento da participação das empresas nacionais no sector, de 2% para 20%.

Com esse desafio, essa associação prevê fortalecer a sua posição em Angola, com vista ao crescimento de um sector petrolífero mais competitivo. Adicionalmente, a ASSEA projecta promover a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade no sector energético, prevendo uma maior inserção de empresas lideradas por mulheres, através de incentivos aos estágios profissionais para mais de 150 jovens, até ao final de 2024.

A presidente da associação referiu ainda que as empresas associadas devem servir como farol de esperança na criação de emprego para quadros jovens que procuram o seu primeiro emprego, garantindo um futuro próspero e sustentável para todos.