Política

Enaltecidos esforços para paz em África

O Comité de Representantes Permanentes (CRP) da União Africana (UA) encorajou, ontem, Angola a prosseguir com os esforços para a promoção de um movimento pan-africano de prevenção da violência e de conflitos, através do seu compromisso de divulgação de uma cultura de paz em África.

27/01/2021  Última atualização 08H20
Francisco da Cruz é o representante permanente de Angola junto da União Africana © Fotografia por: Eduardo Pedro | Edições Novembro
Segundo uma nota da Representação Permanente de Angola junto da UA, o incentivo foi manifestado durante a reunião do CRP, que decorre desde 20 de Janeiro, no formato virtual.
O documento sublinha que na mesma sessão foi apresentada uma comunicação sobre o 1º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África - Bienal de Luanda, realizado em Angola, de 18 a 22 de Setembro de 2019.

O representante permanente de Angola junto da UA, Francisco da Cruz, referiu que depois do "bem-sucedido 1º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África - Bienal de Luanda”, o Governo angolano já está a criar as condições para a próxima edição, este ano, tendo o Presidente da República, João Lourenço, criado uma Comissão Multissectorial para o efeito.

Além do esperado impacto na componente Paz e Segurança, o objectivo é enquadrar o evento no espírito de celebração do Tema do Ano de 2021 da União Africana: "Arte, Cultura e Património: Alavancas para construir a África que queremos”.
O CRP mostrou-se unânime em considerar que a realização do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África-Bienal de Luanda insere-se nos esforços da União Africana relativos à procura da paz, tendo o Departamento dos Assuntos Sociais felicitado a proposta de Angola e apelado ao apoio dos Estados Membros da UA.

O documento apresentado recorda que o Governo de Angola e a UNESCO acordaram a 18 de Dezembro de 2018 realizar o 1º Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz em África-Bienal de Luanda, em Setembro de 2019, a fim de fortalecer o movimento Pan-Africano para uma cultura de paz e de não-violência, através do estabelecimento de uma parceria multilateral entre governos, sociedade civil, comunidade artística e científica, sector privado e organizações internacionais.
O evento tem como objectivo estratégico a promoção de uma África pacífica e próspera através da defesa e gestão dos recursos naturais nacionais e transfronteiriços no continente africano.

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